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Tensão com Irã faz seleção masculina de futebol dos EUA cancelar treinos no Catar

Técnico da equipe seria um dos alvos após morte do general Qassem Suleimani, um dos homens mais poderosos do Irã

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Por ANSA
Atualização:

A seleção masculina de futebol dos Estados Unidos foi obrigada a cancelar um período de treinos que ocorreria neste mês de janeiro, no Catar, devido à tensão no Oriente Médio pela morte do general iraniano Qassem Soleimani. De acordo com fontes norte-americanas, o técnico Gregg Berhalter seria considerado um alvo para o Irã.

Em um tuíte, a federação americana informou que, "diante dos acontecimentos na região, a seleção masculina de futebol decidiu cancelar a viagem ao Qatar para os treinamentos no mês de janeiro".

Gregg Berhalter, técnico da seleção masculina de futebol dos Estados Unidos, aparece em lista de possíveis alvos do Irã segundo fontes norte-americanas Foto: Geoff Burke / USA Today Sports

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"Diante disso, estamos trabalhando em um programa alternativo de preparação para partida contra a Costa Rica, prevista para 1 de fevereiro em Carson. Estamos conversando com a federação do Catar para encontrar uma nova oportunidade, no futuro próximo, para que nossa seleção prove as estruturas e a hospitalidade do país", escreveu a entidade. 

Na última quinta-feira (2), o presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou um ataque com drones contra o aeroporto internacional de Bagdá, no Iraque, que matou Qassem Suleimani, de 62 anos, um dos homens mais poderosos do Irã e considerado um "herói" local. Ele liderava a força Al-Quds dos Guardiões da Revolução. O bombardeio matou, ao todo, sete pessoas, incluindo um líder miliciano iraquiano. 

Trump alegou que autorizou a operação para evitar novos conflitos, ressaltando que o general iraniano planejava ataques contra os interesses dos Estados Unidos. Mas, até agora, nenhuma evidência foi apresentada pelo governo americano. Ele também negou que tenha a intenção de começar uma guerra contra o Irã. 

Já as autoridades iranianas prometeram reagir ao ataque e decretaram luto de três dias. O episódio elevou a tensão no Oriente Médio e agravou a crise entre EUA e Irã. / ANSA

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