Publicidade

Xeque do Catar vem ao Brasil para ajudar a Chapecoense

Monarca chefe de Estado do país do Oriente Médio fez amizade com o técnico Caio Júnior quando ele comandava o Al-Gharafa

PUBLICIDADE

Por Ciro Campos
Atualização:

O xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Than, emir do Catar, virá para Chapecó no sábado para realizar dois desejos. O monarca chefe de Estado do país do Oriente Médio quer visitar a Chapecoense depois da tragédia aérea e conhecer a família do técnico Caio Júnior, com quem estabeleceu uma relação de amizade durante o período em que o treinador dirigiu entre 2009 e 2011 o Al-Gharafa, clube do qual é torcedor.

O contato entre Al Than e o clube foi intermediado pela CBF. A entidade enviou à Chapecoense um comunicado e agendou a presença do emir para sábado na cidade catarinense. A chegada dele está prevista para as 10h da manhã. A agenda inclui uma passagem pela sede, conversas com dirigentes, visita à Arena Condá e um encontro com a viúva e o filho de Caio Júnior. Os dois virão de Curitiba para o encontro.

Xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Than virá ao Brasil para visitar a Chapecoense. Emir do Catar fez amizade Caio Junior, quando o treinador comandava o Al-Gharafa Foto: Al Than/Reuters

PUBLICIDADE

Al Than, além do cargo de chefe de Estado, ocupou funções como chefe do comitê olímpico local. O xeque abriu em 2005 o fundo de investimentos dono do Paris Saint-Germain, da França, e trabalhou nas candidaturas do país para receber a Copa do Mundo de 2022, fora a tentativa frustrada de ser sede da Olimpíada de 2020, que será em Tóquio, no Japão.

A ideia do emir de visitar Chapecó surpreendeu os dirigentes do clube. No primeiro momento a diretoria não acreditou no interesse de Al Than. Diante da falta de retorno dos pedidos para o encontro, o xeque decidiu entrar em contato com a CBF que mediou as conversas e virá para a cidade catarinense com um grupo de representantes, para acompanhar a passagem do visitante.

O clube não confirmou se além da visita o emir pretende doar dinheiro para o trabalho de remontagem do elenco. A diretoria tem encontrado dificuldades para achar reforços, depois de perder 19 jogadores no acidente aéreo na Colômbia, no último dia 28 de novembro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.