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Ganso volta em 2011. O único ''maestro'' no País

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Por Redação
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A camisa 10 se transformou em um símbolo para o melhor jogador de uma equipe em 1958, quando Pelé surgiu na Suécia para levar o Brasil à sua primeira conquista de Copa do Mundo. Passadas mais de cinco décadas, o futebol nacional vive uma escassez de jogadores para essa posição: os "cérebros". O único que honra a herança deixada por Rivellino, Ademir da Guia, Pedro Rocha e Zico é Paulo Henrique Ganso, do Santos, que retorna em 2011, após seis meses afastado por causa de uma contusão no joelho.Um pouco dos maus resultados obtidos pelo futebol brasileiro em 2010 pode ser explicado pela falta de um camisa 10. Um exemplo dessa carência é o que ocorreu no Campeonato Brasileiro. É praticamente unânime que Conca, do campeão Fluminense, foi o melhor meia-armador. Montillo foi o destaque do segundo colocado Cruzeiro, enquanto D"Alessandro comandou o Internacional na conquista da Libertadores. Detalhe: os três são argentinos.Aliás, os hermanos dão um banho no futebol brasileiro quando o assunto é camisa 10. Além dos que estão por aqui, ainda são destaque os veteranos Ortega (River Plate), Riquelme (Boca Juniors) e Verón (Estudiantes), sem falar no principal de todos: Lionel Messi, do Barcelona.Mas a falta de um camisa 10 clássico é problema também em outras partes do mundo. A badalada Espanha não possuiu esse tipo de jogador na Copa da África, mas compensou a ausência com muito entrosamento. A Holanda, com Sneijder, e o Uruguai, com Forlán, desfrutaram dessa qualidade.

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