Pode terminar hoje a greve nacional dos bancários, iniciada em 29 de setembro. Em nova proposta, apresentada anteontem, os bancos aumentaram a oferta de reajuste dos salários de 6,5% para 7,5%. O índice, que tem grandes chances de aprovação, será discutido hoje em assembleia geral dos trabalhadores. "Conseguimos arrancar dos bancos uma proposta que finalmente prevê o maior aumento real de salários e da PLR já conseguido pelos bancários, além de uma grande valorização dos pisos", comemora Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Para Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), "os avanços na proposta dos bancos são resultado direto da força da greve nacional dos bancários".A Federação dos Bancos (Fenaban) agora propõe um reajuste de 7,5% para aqueles que recebem até R$ 5.250 -- um aumento real de 3,08%. Acima desse valor, segundo as negociações, os salários seriam acrescidos de R$ 393,75 ou reajustados em 4,29%. Mas o maior aumento deve ser concedido aos trabalhadores que recebem o piso salarial, de R$1.074. O salário passaria a R$1.250, o que significa um reajuste de 16,33%. Pela oferta da Fenaban, o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) subiria de R$ 2.100 para R$ 2.400.
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