Bem, não é apenas pelos oito pontos que abriu em relação ao Atlético Mineiro. Esta gordura, em fim de temporada, apenas vai lhe garantir o título na hipótese de um ou outro tropeço. O desafio de Tite, agora, é manter a concentração da tropa, digo, do time, para que isso não aconteça. Mas pode acontecer. É até humano. Só que o Timão poupou e acumulou pontos para se dar ao luxo até de uma desconcentraçãozinha.
Mas o Corinthians é campeão não apenas porque acumulou mais pontos que os rivais. Vence em todos os outros quesitos. Maior número de vitórias (20). Perdeu apenas quatro vezes. O ataque tem o maior saldo de gols (57). E a defesa é a menos vazada (25). Ou seja, é insofismável. Derruba até mesmo aquele antigo clichê pregado em Tite, de que seria retranqueiro. Mas, como, se tem o melhor ataque?
Esta, a meu ver, a maior virtude do sistema de pontos corridos. Premia aquela equipe que foi melhor ao longo de toda a temporada e não apenas num momento. E essa melhor equipe, sem dúvida, é o Corinthians em 2015.
Diante da iminência do título, resta começar a refletir sobre que tipo de jogo o Corinthians propõe. Que é o mais eficiente, ou pelo menos mais eficiente que o dos rivais, não há dúvida. Os números dizem isso. Agora, é observar a estrutura do time e deduzir porque chegou a tais resultados.