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Seleção de judô começa 2014 decepcionando em Paris

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Não dá para se esconder que se esperava mais do judô brasileiro em Paris, no primeiro Grand Slam do ano. Tudo bem que a equipe viajou desfalcada de titulares de seis categorias (Rafael Silva, Erika Miranda, Tiago Camilo, Victor Penalber/Leandro Guilheiro, Charles Chibana e Mayra Aguiar), mas esperava-se mais daquela que está entre as quatro principais forças do judô na atualidade. Foram só duas medalhas, com Rafaela Silva e David Moura.

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"A gente espera sempre um pouco mais, mas entendemos que estamos começando nossa temporada agora, ao contrário dos europeus. Esse campeonato não era nosso foco, era o primeiro evento, estudando os adversários, vivendo as novas regras. Acho que a participação foi positiva e tenho certeza que a equipe tem potencial para ir mais longe", admite o sempre sincero Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

Veja o texto sobre os resultados de sábado: Judô brasileiro começa mal em Paris e só Rafaela vai ao pódio

Como ele bem lembrou, porém, é só o primeiro torneio da temporada e nada está perdido. E ainda teve a boa notícia que foi a medalha de David Moura. Atual sétimo do ranking mundial (deve subir), ele vinha sendo uma sombra distante para Rafael Silva, que não foi a Paris. No Grand Slam, mostrou serviço. Venceu o russo Renat Saidov (11.º do mundo) e o tunisiano Faicel Jaballah (quinto). Perdeu de um japonês na final, mas fez muito mais do que a obrigação. Ah, Teddy Riner não lutou porque está machucado.

Por outro lado, Maria Suelen Altheman decepcionou. Não por ficar sem medalha, algo que pode acontecer normalmente para quem chega com regularidade à semifinal, como foi em Paris. Mas por perder de novo para Idalys Ortiz. Sério, já está ficando chato. Só no Circuito Mundial são seis lutas e seis derrotas. Se somar o Grand Prix (brasileiro interclubes) do ano passado, são sete. É muita coisa. Em Paris, a luta valeu o bronze para a líder do ranking mundial. A brasileira é a segunda.

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Leia também: Duas medalhas a menos: judô não terá disputa por equipes em 2016

Dos demais brasileiros que lutaram no domingo não se esperava muita coisa. Renan Nunes perdeu de um búlgaro na estreia, enquanto Hugo Pessanha voltou com uma vitória na primeira luta e eliminação para o forte holandês Henk Grol, na sequência. Nadia Merli perdeu de uma suíça desconhecida ainda na estreia, enquanto Maria Portela parou na local Lucie Perrot. É o segundo confronto com duas vitórias da francesa.

Agora serão mais dois finais de semana seguidos com judô. No próximo a equipe se divide entre Oberwart (Áustria), para os homens, e Roma para as mulheres, em torneios nível European Open (antiga Copa do Mundo). Depois, todo mundo se concentra para o Grand Prix de Dusseldorf (Alemanha).

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