Treinadores experientes, de vasta quilometragem, como Luiz Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Paulo César Carpegiani, foram surrados por aprendizes como Marcelo Oliveira, Vagner Mancini e Paulo Silas, emergentes que ainda têm de remar muito para subir contra a correnteza.
Faltou aos técnicos consagrados um olhar mais apurado aos adversários na Copa do Brasil. Eles imaginaram que poderiam fazer valer a força e a tradição dos clubes que dirigem. Puro engano. Não se prepararam para enfrentar times de pouco peso e por isso pagaram caro.
Para falar a verdade, nenhum desses treinadores tinha à disposição um grupo de jogadores acima da média. Com algumas exceções, a maioria está na média dos elencos dos clubes pequenos. O problema é que os dirigentes, com certa cumplicidade dos técnicos, imaginam que têm um time forte. Balela!
Basta ver para quem Palmeiras, São Paulo e Flamengo perderam. É como diz um gaiato da esquina: "Todos os grandes clubes tiveram o seu dia de Tolima nesta temporada."