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Renata Silveira ampliou destaque na Globo em 2023 ao narrar finais e decepções

Copa do Mundo feminina marca ano da narradora, que dividiu com Luís Roberto, Everaldo Marques e Gustavo Villani os principais eventos na TV aberta

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Foto do author Marcos Antomil
Por Marcos Antomil

O ano de 2023 foi de profundas transformações nas transmissões esportivas da Globo. Dois nomes de peso, Galvão Bueno e Cleber Machado, deixaram a emissora e as narrações ficaram divididas essencialmente entre Luís Roberto, Everaldo Marques, Gustavo Villani e Renata Silveira. A voz feminina dos jogos de futebol foi um dos destaques da temporada, ao levar a emoção de finais e decepções aos telespectadores.

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Em 2022, Renata Silveira já havia conseguido se projetar na TV aberta ao narrar a Copa do Mundo e outras partidas pela Globo. No Mundial, foram nove jogos (sem contar com outros quatro na plataforma globoplay e ge). No restante do ano, a locutora trabalhou em outras partidas, incluindo Supercopa do Brasil Feminina - onde debutou -, amistosos da seleção feminina, Brasileirão, Série B e Copa do Brasil.

Na atual temporada, Renata Silveira - além dos torneios masculinos em partidas de menor relevo - teve como desafio contar as histórias das finais femininas da Copa do Mundo, Brasileirão, Paulistão e Supercopa do Brasil. O número de eventos de futebol narrador em 2023 foi semelhante ao da temporada anterior: 19 ante 22. Luís Roberto, por exemplo, narrou 59 partidas de futebol na Globo em 2023, Everaldo Marques, 25, e Gustavo Villani, 30.

Renata Silveira viveu momentos importantes na Globo em 2023. Foto: Manoella Mello / Globo

Dos sete jogos aos quais a Globo tinha direito transmissão na TV aberta na Copa do Mundo Feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia, Renata Silveira narrou seis. Sua única ausência foi na derrota do Brasil para a França, por 2 a 1, que teve Luís Roberto como comandante da jornada. A narrador relatou a única vitória da seleção de Pia Sundhage - por 4 a 0 sobre o Panamá - e a depecionante eliminação em um empate sem gols com a frágil seleção da Jamaica.

“Antes eu pensava assim ‘ah não, eu tô ali narrando, então as mulheres que querem trabalhar com isso vão se inspirar’. Mas é muito maior que isso, sabe? As mulheres que querem falar sobre futebol, as meninas que querem jogar futebol, que querem ir ao estádio… Essa ficha vai caindo aos poucos, sobre esse papel que a gente tem, esse papel que a gente ocupa, essa cadeira que a gente está sentada e representa. É muito legal. Quando a gente fala de TV aberta é isso. Você está no SporTV, você está falando para o amante do futebol, você está falando para o amante dos outros esportes, para a galera que está ali querendo consumir o futebol e os esportes. Quando está na TV aberta, são as pessoas que estão ali para assistir novela, os jornais, os programas, e no meio da transmissão tem um jogo de futebol. Não é só o apaixonado por futebol que liga na Globo para acompanhar seu time, é também outras pessoas que não ligam muito para futebol, mas numa Copa do Mundo vão parar para assistir, vão acompanhar e vão se identificar com a gente”, disse Renata ao Estadão em julho.

Mesmo com a seleção brasileira não ajudando, Renata continuou à frente das transmissões até a grande final, tendo de passar por duas decisões por pênaltis. Ela narrou Suécia 0 (5 x 4) 0 EUA nas oitavas de final, Austrália 0 (7 x 6) 0 França nas quartas, Espanha 2 x 1 Suécia na semi e a decisão entre a Inglaterra e as espanholas, que se sagraram campeãs de forma inédita ao ganharem por 1 a 0.

Além da final da Copa, Renata narrou na Globo os títulos do Corinthians na Supercopa do Brasil, Brasileirão e Paulistão femininos. Em 2024, a emissora terá novamente uma série de eventos, incluindo Jogos Olímpicos de Paris, Eurocopa e Copa América masculinas. A narradora deve aumentar sua participação nas transmissões, agragando também outras modalidades às quais ela já está familiarizada na TV fechada.

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