Contra o Mirassol, e em outras partidas do Paulistão também, vi um Palmeiras bastante solidário dentro de campo. Vi que o homem mais próximo da bola, quando ela está com o adversário, dá o combate. Principalmente nos contra-ataques. Marcam com vontade. Cansei de ver Lucas Limas ajudar na marcação, fazendo cortes providenciais quando algum companheiro de trás estava na frente. Vi Borja fazendo a mesma coisa, e outros que, teoricamente, antes tinham apenas aquele trabalho de cercar o rival. Davam corridinhas em direção à bola para dizer que não estavam sem ajudar. Agora, não. Eles vão para a bola para fazer o corte, com disposição. Estão todos se ajudando na recomposição. Isso ajuda a explicar o bom desempenho do setor defensivo e da dupla de zagueiros. Não tenho dúvidas que se trata do trabalho de Roger Machado.