PUBLICIDADE

Publicidade

Institutos garantem futuro do tênis

Por Agencia Estado
Atualização:

Para não viver só das lembranças de Guga, Santa Catarina transformou-se na capital do tênis brasileiro. O Instituto do Tênis, com sua principal base montada em Itajaí, no Itamirim Clube, está com um programa arrojado de preparação de tenistas profissionais. E com estrutura e investimentos, além de bons conhecimentos técnicos, prepara juvenis para a carreira profissional. Bem próximo, em Camboriú, existe outro instituto, o de Larri Passos, este de caráter bem mais social. Em Itajai, dois ex-tenistas, Ivan Kley e Marcos "Bocão" Barbosa cuidam da parte técnica e recentemente estiveram viajando com uma equipe de 12 atletas para alguns dos principais eventos juvenis, como o Orange Bowl, em Miami. Tudo com apoio e logística, como cuidados técnicos, hospedagem, transporte e alimentação. O Instituto do Tênis é presidido por Renato Traldi, apaixonado por tênis e com profundos conhecimentos em investimentos financeiros. Parece ser o nome certo para o tipo de programa que realiza. O sistema é curioso e lembra o utilizado pela federação catalã de tênis, como disse um dos diretores do Instituto, Moacyr Werner Filho. "O Instituto do Tênis, além de auxiliar na formação, financia a carreira do tenista. O dinheiro dado aos jogadores, terá de ser pago, depois quando se tornar profissional, com um percentual de seus ganhos", explicou. "Este é o caso da tenista Nanda Alves que já está devolvendo o que ganhou." Em Camboriú, no Instituto Larri Passos, o técnico de Guga, utiliza sua bem estruturada academia para um programa mais social do que propriamente esportivo. São 78 crianças carentes que recebem vários tipos de apoio. Existe até uma sala completa de dentista, para cuidar da saúde bucal. Há ainda nutricionista, treinadores, cozinha bem cuidada, enfim, tudo para preparar as crianças para o esporte e a vida. Larri conseguiu até um acordo com uma escola próxima, Energia, com bolsas de estudos. "Não acredito que nenhum deles se transforme em profissionais", diz Larri, muito mais preocupado em dar um futuro às crianças do que ver um profissional em tênis. Apesar disso, há crianças que em apenas alguns anos de aprendizado já mostram habilidade e não seria surpresa se algum deles se transformasse em profissional.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.