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Trânsito, filas e serviço lento estragam 'experiência olímpica'

Os 27 mil torcedores quecelebraram a vitória do Brasil tiveram muitos motivos para reclamar

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Foto do author Marcio Dolzan
Por Fabio Grellet , Marcio Dolzan e Sergio Torres
Atualização:

Até o final da manhã de ontem, quem passava pelas imediações do Engenhão só poderia desconfiar que a Olimpíada estava prestes a começar – e exatamente ali – em função das interdições do trânsito, que causavam congestionamento acima do normal nas vias do entorno.

No início da tarde o público começou a aumentar e cresceu também o efetivo de agentes de segurança – policiais federais e militares, integrantes da Força Nacional de Segurança, militares do Exército e agentes da Guarda Municipal. Ninguém precisou intervir, pois não houve registro de detenções ou irregularidades. Na entrada, todo o público foi submetido a detectores de metal e aparelhos de raio-X.

  Foto: ALOISIO MAURICIO | PAGOS

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As maiores filas se formaram na ala leste, onde a demora para entrar ultrapassou 40 minutos. Enquanto aguardavam, os torcedores puderam comprar desde bandeiras do Brasil (com preços que variavam de R$ 20 a R$ 50) até pastéis (a R$ 6, mesmo preço da lata de cerveja) e latas de energético por R$ 15, entre outros alimentos.

Dentro do estádio, os 27 mil torcedores comemoraram a vitória, mas tiveram várias razões para reclamar. Portão trancado e sem chave, elevador quebrado com jornalistas dentro e falta de lixos foram os primeiros.

Os bares, embora numerosos, tinham serviço demorado. “Queria comprar pão de queijo, mas demora 20 minutos, então desisti”, contou a professora aposentada Maria Amélia Pereira, de 63 anos, que viajou com a família de Adamantina (SP) para o Rio. Uma minipizza demorava dez minutos, alertou um vendedor. O cachorro-quente, embora nem constasse no cardápio, acabou durante o intervalo da partida. “A gente avisou a empresa que fez (o cardápio), mas eles não quiseram corrigir”, disse um atendente. 

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