Análise | Senna, na Netflix, usa mesma fórmula de ‘Rush’ e deve criar efeito ‘Drive to Survive’

Série de seis episódios sobre a vida e carreira do lendário piloto da F1 estreia nesta sexta-feira na plataforma de streaming; Estadão teve acesso antecipado

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Foto do author Gustavo Faldon
Atualização:

Senna” estreia nesta sexta-feira na Netflix, e o Estadão teve acesso antecipado ao material completo. A série, dividida em seis episódios de cerca de uma hora, retrata a vida e carreira de Ayrton, interpretado por Gabriel Leone, e impressiona pela caracterização e fidelidade dos carros e trajes da época.

A série é dirigida por Vicente Amorim e é digna de elogios até para os fãs de Fórmula 1, que já conhecem a história do tricampeão mundial pela McLaren.

Gabriel Leone interpreta o papel de Ayrton Senna na nova série da Netflix. Foto: Alan Roskyn/Netflix

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Isso porque as cenas de corrida e a caracterização dos pilotos e tudo que envolve o entorno de Senna está muito fiel à realidade. As cenas dos carros da época foram extremamente detalhistas e dignas de elogios da produção da série.

Neste aspecto, dá pra comparar com “Rush: No Limite da Emoção", filme de 2013 estrelado por Daniel Bruhl e Chris Hemsworth, que interpretam Niki Lauda e James Hunt, respectivamente, na lendária rivalidade dos dois nos anos 70.

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Gabriel Leone reproduz imagem de Senna erguendo troféu conquistado no GP do Brasil. Foto: Guilherme Leporace/Netflix

“Senna” lembra muito “Rush”, com dramatização e ficção agradando os mais fanáticos por corrida e pela carreira do brasileiro.

Como era de se esperar, a narrativa trata Senna em diversos momentos como injustiçado, como no Mundial de kart de 1979, na F3 e na rivalidade com Alain Prost.

Assim como a Netflix foi responsável direta pela renovação e aumento do número de fãs de Fórmula 1 com “Drive to Survive”, que conta a história e vida real da categoria e seus protagonistas há seis anos, é capaz de “Senna” causar o mesmo efeito.

Para os que viveram, acompanharam, leram e assistiram Ayrton Senna na F1, não haverá muito efeito. Mas três décadas se passaram desde a morte do piloto e o público mais jovem tem diante de seus olhos um documento audiovisual que certamente servirá como base para admirar ainda mais um dos maiores atletas de todos os tempos.

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Análise por Gustavo Faldon

Editor de Esportes do Estadão. Já cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, Super Bowls, UFC, Fórmula 1, NBA e muitos outros esportes. É jornalista formado pelo Mackenzie e com MBA em Gestão e Marketing Esportivo

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