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Hexacampeãs chegam ao Brasil já com a cabeça no Mundial

Para Fofão, vitória no Grand Prix já faz parte da história; Renatinha diz que título deve ser estímulo para buscar a conquista inédita no Japão

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Por Agencia Estado
Atualização:

As jogadores da seleção brasileira feminina de vôlei chegaram na manhã desta terça-feira ao País felizes pela conquista do hexacampeonato do Grand Prix, mas já com a cabeça na próxima competição da equipe, o Campeonato Mundial, que será disputado de 31 de outubro a 16 de novembro, no Japão. "O Grand Prix agora já ficou para trás, e o negócio é pensar no Mundial, pois todo o trabalho deste ano tem sido feito em busca desse título", disse a levantadora Fofão, lembrando que o Brasil nunca conquistou a competição - a melhor posição foi o vice-campeonato em 1994, com derrota para Cuba na final disputada em São Paulo. Fofão disse que quer aproveitar a semana de folga para descansar das seguidas viagens do Grand Prix - o Brasil jogou no Japão, em Macau e na Itália, por um mês, e o vôo que chegou a São Paulo nesta terça durou mais de 12 horas. "Mas a cabeça já está lá no Japão", admitiu a jogadora, que minimizou o fato de se tornar a recordista em títulos no Grand Prix, com participação em cinco das seis conquistas brasileiras. "É legal, porque é algo que fica na história, mas eu busco sempre as vitórias, e não os recordes." A atacante Renatinha afirmou que o bom histórico recente - a seleção conquistou 13 de 15 títulos disputados sob o comando de José Roberto Guimarães, inclusive as últimas 10 competições consecutivas - não aumenta a responsabilidade pelo sucesso no Japão, mas deve servir como estímulo. "Vamos chegar fortes e temos tudo para conseguir o título do Mundial, porque a equipe está muito bem preparada. Essa série de vitórias deve ser usada pelo lado da motivação", disse a jogadora. A seleção feminina volta a se reunir para treinos na próxima segunda-feira, no CT da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em Saquarema, no Rio. O técnico José Roberto Guimarães e as jogadores Jaqueline, Mari e Sheilla ficaram na Europa e não têm data definida para chegar ao País. (Colaborou Amanda Romanelli)

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