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Navajas pede emprego a Luxemburgo

Com a perda do patrocínio da equipe de Suzano, o treinador pensa em deixar o vôlei e começar a trabalhar no futebol.

Por Agencia Estado
Atualização:

Após perder o patrocínio da Zip.Net, que arcava com 70% dos custos da equipe de vôlei de Suzano no ano passado, o técnico Ricardo Navajas está procurando um novo emprego. Pedirá ajuda ao amigo Wanderley Luxemburgo para "fazer qualquer coisa no futebol do Corinthians." Explica que não imitará a pivô e empresária Karina, que teve patrocínio de Luxemburgo para a equipe feminina de basquete de Jundiaí. "Na verdade, fora de Suzano não tenho muita opção no vôlei. Então, gostaria de ir para o futebol para aprender", revelou Ricardo Navajas, de olho na vaga deixada por José Roberto Guimarães, ex-funcionário da HMTF e que era responsável pela administração do futebol do Corinthians e do Cruzeiro. Zé Roberto será apresentado nesta quinta-feira como técnico do time feminino de vôlei do BCN/Osasco. "Se fosse para o futebol, não voltaria mais." Navajas acredita ser remota a chance de manter o time de Suzano, tricampeão brasileiro e hexacampeão paulista, apenas com os R$ 600 mil da co-patrocinadora Fennab. Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Zip.Net informou que - por causa do redirecionamento da verba de marketing e da mudança na diretoria - está em processo de fusão com o UOL. Assim, decidiu concentrar esforços no vôlei de praia, patrocinando o Circuito Banco do Brasil e a dupla Tande/Emanuel. Também não renovou com a seleção olímpica permanente de boxe no início do ano. "Sou otimista, mas não senti empenho político para a equipe continuar. Nem sei se há clima para o vôlei em Suzano", lamentou Navajas. Na Justiça - Nesta quarta-feira, na companhia de seus advogados, o treinador também anunciou que vai processar a Confederação Brasileira de Culturismo e Musculação por injúria. O presidente da entidade, Alexandre Pagnani, enviou documento à Câmara de Vereadores de Suzano no mês passado, alegando que Navajas tentou extorquir da Confederação R$ 4 mil pelo uso do Ginásio Paulo Portella. Após imensa confusão - a Câmara instalou uma Comissão de Acompanhamento para o caso -, Pagnani voltou atrás e desmentiu-se. A equipe de vôlei ficou ameaçada de perder o direito de uso do ginásio. Navajas não tem proposta de outros times de vôlei e nem sabe o que fará profissionalmente. "Se tiver de vender banana, vou ser o melhor vendedor de banana que existe, porque sou perfeccionista."

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