É falso que empresário tenha enviado mais aeronaves ao Rio Grande do Sul que a FAB

Luciano Hang, da Havan, tem dois helicópteros na região atingida, enquanto Aeronáutica emprega 12 veículos, entre helicópteros, aviões e drones

PUBLICIDADE

Por Luciana Marschall
Atualização:

O que estão compartilhando: vídeo em que o influenciador Pablo Marçal (PRTB) diz que um empresário sozinho mandou mais aeronaves para o Rio Grande do Sul que a Força Aérea Brasileira (FAB). As imagens são acompanhadas de uma montagem com as fotos do empresário Luciano Hang e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PUBLICIDADE

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A Havan, empresa de Hang, informou que o empresário disponibilizou dois helicópteros para auxílio Rio Grande do Sul. Já a FAB emprega atualmente 12 aeronaves em operações de resgate no Estado, entre helicópteros, aviões e drones.

Marçal foi procurado pelo Estadão Verifica, mas não respondeu.

FAB tem 12 aeronaves na região e Luciano Hang tem duas. Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: No vídeo, Marçal critica as ações de socorro do governo federal no Rio Grande do Sul e afirma que “um empresário sozinho mandou mais aeronave que a Força Aérea Brasileira”, o que não é verdade.

No dia 30 de abril, a FAB informou no X ter sido acionada, à noite, para auxiliar no resgate de atingidos pela enchente em Santa Maria. Naquela ocasião, foram empregados dois helicópteros que estavam na Base Aérea de Santa Maria (BASM). Conforme a Havan, Hang disponibilizou duas aeronaves da empresa dois dias depois, em 2 de maio.

De acordo com o Ministério da Defesa, atualmente há na região 15 helicópteros e um avião de carga das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica.

O governo federal informa estar utilizando, ao todo, 42 aeronaves na Operação Taquari 2, que é coordenada pelas Forças Armadas. Parte desses equipamentos pertence a outros órgãos da administração, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Receita Federal.

Publicidade

A reportagem não conseguiu contato com Pablo Marçal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.