Angelina Jolie faz visita humanitária à fronteira entre Colômbia e Venezuela

Atriz ficará dois dias na região, onde já conheceu colombianos que hospedam refugiados venezuelanos

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Por Redação
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Angelina Jolie esteve nesta sexta-feira, 7, na fronteira da Colômbia com a Venezuela para observar diretamente a ajuda humanitária aos venezuelanos que diariamente abandonam o país. A viagem havia sido anunciada no mesmo dia pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), com a qual a atriz trabalha há sete anos.

Angelina Jolie fala com crianças refugiadas da Venezuela em Riohacha, na Colômbia Foto: EFE/EPA/ANDREW MCCONNELL / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

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Angelina cumprirá uma missão de dois dias. Durante esse período, ela verá uma forma para que a Colômbia e outros países receptores da América do Sul enfrentem a crise migratória, que transformou os venezuelanos em um dos maiores grupos de populações deslocadas do mundo.

Enviada especial da Acnur, a atriz e produtora colabora ativamente com missões humanitárias da Organização das Nações Unidas desde 2001.

Angelina Jolie conversa com moradores de Riohacha durante visita humanitária àColômbia Foto: Alexandre ST-DENIS / AFP

Na Colômbia, Angelina está acompanhada pela alta comissária adjunta para os refugiados, Kelly Clements, e foi recebida por autoridades e representantes de entidades que colaboraram nos esforços para ajudar a comunidade venezuelana. Nesse primeiro dia, ela também se reuniu com colombianos que hospedam refugiados venezuelanos.

A última vez que Angelina esteve na América Latina para uma missão diplomática também teve relação com o êxodo de venezuelanos ao Peru, em outubro de 2018. Anteriormente, em julho, a atriz tinha visitado um campo de refugiados no Iraque e, em fevereiro, a região de Bangladesh, onde estão mais de 700 mil refugiados rohingyás.

Na Colômbia, Angelina Jolie se encontra com Ester Barboza, adolescente cega de 17 anos que precisou sair da Venezuela pela falta de medicamentos no país Foto: EFE/EPA/ANDREW MCCONNELL

Em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Acnur informou que o número de venezuelanos deixando o país por causa da crise já supera a barreira dos quatro milhões. / EFE

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