Bloomberg doará US$ 80 milhões para que democratas recuperem Câmara 

Para Bloomberg, os republicanos fizeram muito pouco para alcançar acordos bipartidários em vários temas no Congresso

PUBLICIDADE

Atualização:

NOVA YORK - Decepcionado com os republicanos "inúteis" que dominam o Congresso, o ex-prefeito de Nova York e bilionário Michael Bloomberg anunciou que ajudará os democratas a recuperar a Câmara dos Deputados nas eleições de meio mandato de novembro.

Michael Bloomberg, fundador da empresa de comunicações Bloomberg, tem uma fortuna de US$ 40 bilhões Foto: Brendan McDermid/Reuters

PUBLICIDADE

"Os republicanos no Congresso tiveram quase dois anos para provar que podiam governar de maneira responsável. Fracassaram", afirmou em comunicado Bloomberg, de 76 anos, um independente com posições de centro-esquerda, defensor da proteção ao meio ambiente e do controle de armas.

+ Artigo: Cynthia Nixon pode salvar os democratas de si mesmos

Segundo uma reportagem do jornal New York Times, Bloomberg - o 11º homem mais rico do mundo segundo a Forbes - doará um total de US$ 80 milhões para várias campanhas, a maioria para apoiar candidatos democratas ao Congresso.

No entanto, o ex-prefeito informou que também apoiará algumas campanhas a governador de candidatos republicanos, como fez no passado.

Desde a vitória de Donald Trump, no Congresso "alguns republicanos levaram suas responsabilidades constitucionais e legislativas a sério, entre eles meu amigo John McCain. Mas muitos foram absolutamente inúteis, incluindo - de maneira mais decepcionante - os líderes republicanos na Câmara", opinou.

Para Bloomberg, os republicanos fizeram muito pouco para alcançar acordos bipartidários em temas como controle de armas, mudanças climáticas, empregos, imigração, saúde pública e infraestrutura. "Como resultado, o Congresso conseguiu muito pouco", lamentou.

Publicidade

O ex-prefeito pede que o Congresso funcione para o que foi criado, como um controlador dos demais poderes "para salvaguardar a ética, prevenir o abuso de poder e preservar o estado de direito". / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.