Bolsonaro diz que apoia transição democrática na Venezuela

Em sua conta no Twitter, presidente brasileiro afirmou que acompanha com 'bastante atenção' a situação no país vizinho e reiterou apoio ao líder opositor Juan Guaidó e à 'liberdade dos venezuelanos'

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta no Twitter nesta terça-feira, 30, para demonstrar solidariedade ao povo da Venezuela. As ruas das principais cidades do país são tomadas por conflitos entre apoiadores do presidente Nicolás Maduro e do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, que tem apoio do governo brasileiro.

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"O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processo no país vizinho", tuitou Bolsonaro, que escreveu também que "o Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos".

Presidente Jair Bolsonaro ressaltou apoio de partidos que são oposição ao seu governo, como PT e PSOL, ao líder chavista Nicolás Maduro Foto: Marcos Corrêa/PR

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Pouco antes, em declaração ao Estado, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse que a ida às ruas de Guaidó e do líder oposicionista Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar, mostra que "houve um passo decisivo, sem volta" na situação no país vizinho.

Nas mensagens, Bolsonaro também citou o apoio dado a Maduro por partidos brasileiros que integram a oposição ao governo brasileiro. "O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos", escreveu.

Bolsonaro disse apoiar "a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia". O presidente brasileiro convocou uma reunião para o começo da tarde desta terça para tratar da situação da Venezuela.

Pela manhã, Guaidó declarou ter apoio de militares venezuelanos e convocou o povo às ruas para derrubar Maduro.

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O chavista reagiu dizendo em seu Twitter que tem a lealdade dos militares e, por sua vez, também convocou apoiadores a se mobilizarem contra as forças apoiadoras de Guaidó.

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