Brics faz expansão histórica e apoia ‘reforma abrangente’ no Conselho de Segurança; veja vídeo

Interessada em ampliar o grupo, China cedeu na posição sobre a ONU e assinou documento que reconhece ‘aspiração legítima’ do Brasil

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Por Felipe Frazão

ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO - A Cúpula do Brics oficializou nesta quinta-feira, 24, que vai ampliar o bloco. O grupo decidiu convidar formalmente seis países para se tornarem novos membros, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa: Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia.

Chefes de Estado e de governo assinaram documento que pede reforma abrangente nas Nações Unidas e reconhece aspiração legítima de Brasil, Índia e África do Sul de atuar no Conselho de Segurança.

Documento evidencia que países divergem na guerra da Ucrânia e cita conflito dentro e ao redor do país invadido pela Rússia.

Presidentes do Brasil, Lula, da China, Xi Jinping, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, na cúpula do Brics, 24 de agosto de 2023.  Foto: PHILL MAGAKOE / AFP

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A expansão é o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. O debate sobre a expansão do Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, esteve no topo da agenda durante as reuniões em Johannesburgo. A cúpula termina nesta quinta.

A surpresa foi a inclusão de um sexto país na lista, a Etiópia, que não constava na lista de prioridades apresentada por Rússia, China, Índia e África do Sul. O Brasil não fez uma lista.

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