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Rússia mata 5 pessoas em ataque a local conhecido como ‘castelo do Harry Potter’ na Ucrânia

Edifício pertece à Academia Jurídica de Odessa e fica em um distrito turístico; algumas das vítimas passeavam pela área no momento da queda do míssil do tipo Iskander

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Por Redação

A Rússia bombardeu com mísseis na segunda-feira, 29, as imediações de uma construção histórica de Odessa, na Ucrânia, conhecida como “o castelo de Harry Potter”. Pelo menos cinco pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas no ataque que a procuradoria ucraniana denunciou como uma ofensiva que buscava “matar o maior número possível de civis ucranianos”.

O edifício conhecido por se parecer um pequeno castelo pertece à Academia Jurídica de Odessa e fica no distrito turístico de Arcadia, localizado perto do mar. Algumas das vítimas passeavam pela área no momento da queda do míssil. Após o ataque, o prédio pegou fogo.

Construção, semelhante a de um castelo, pertece à Academia Jurídica de Odessa e fica no distrito turístico de Arcadia, localizado perto do mar. Foto: REUTERS/Sergey Smolentsev

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“O ataque foi realizado com um míssil balístico Iskander com munição de fragmentação na ogiva. Trata-se de armamento indiscriminado”, disse a Procuradoria ucraniana em nota, acrescentando que foram encontrados fragmentos de metal e partes do míssil em um raio de 1,5 quilômetros.

A Procuradoria acrescenta que “há razão para acreditar que a decisão de usar este armamento” no ataque por parte da Rússia buscava “matar o maior número possível de civis ucranianos”.

A munição de fragmentação é geralmente utilizada para destruir múltiplos alvos situados a certa distância um do outro. Segundo o especialista militar de Odessa Alexander Kovalenko, é a primeira vez que a Rússia utiliza munição de fragmentação contra a cidade.

“A ideia deste tipo de munição é atingir uma área ampla, que é o que ocorreu ontem em Odessa, só que o golpe não era direcionado a alvos militares, mas civis”, escreveu Kovalenko em suas redes sociais. Kovalenko afirmou que não havia alvos militares na área./EFE.

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