China ordena fechamento de empresas norte-coreanas no país

Ministério do Comércio chinês disse que objetivo é pressionar Pyongyang para que detenha seu programa de armas nucleares e mísseis

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Por Redação

PEQUIM - As empresas estabelecidas na China por entidades e cidadãos norte-coreanos terão de fechar as portas até meados de janeiro, anunciou o ministro chinês do Comércio nesta quinta-feira, 28, em razão da aprovação da mais recente série de sanções adotadas pela ONU. Objetivo é pressionar Pyongyang para que detenha seus programas de armas nucleares e mísseis.

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O Ministério informou que as empresas têm 120 dias para fechar, a partir da adoção da resolução 2375 por parte do Conselho de Segurança no dia 11 de setembro. A medida também afeta joint ventures chinesas no exterior com entidades norte-coreanas ou com pessoas, disse o Ministério em comunicado em seu site, sem fornecer um cronograma.

O Conselho de Segurança da ONU votou de forma unânime no dia 11 de setembro para ampliar as sanções à Coreia do Norte do líder Kim Jong-un, banindo suas exportações de têxteis e limitando a oferta de combustíveis Foto: KCNA via REUTERS

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O Conselho de Segurança da ONU votou de forma unânime no dia 11 de setembro para ampliar as sanções à Coreia do Norte, banindo suas exportações de têxteis e limitando a oferta de combustíveis.

A China é o principal parceiro comercial dos norte-coreanos e, tradicionalmente, o seu principal apoio político.

A ação da ONU foi desencadeada pelo sexto e maior teste nuclear da Coreia do Norte realizado neste mês. Foi a nona resolução do Conselho de Segurança envolvendo sanções em razão do programa de mísseis balísticos e nuclear de Pyongyang desde 2006.

Defesa

O Ministério de Defesa da China disse nesta quinta-feira que as Forças Armadas do país farão todas as preparações necessárias para proteger a soberania nacional, a paz e a estabilidade regional, quando questionado sobre o risco de um conflito na Península da Coreia.

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O porta-voz do ministério, Wu Qian, fez os comentários em uma entrevista coletiva mensal em Pequim, e reiterou que a questão precisa ser resolvida com conversas, não meio militares, que segundo ele não são uma opção para resolver tensões como a atual. / REUTERS, AFP

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