Equipes de busca localizam 2ª caixa-preta de avião da EgyptAir

Equipamento grava os dados registrados pelo avião e ajudará a esclarecer o que causou a queda; gravador com conversa dos pilotos foi localizado na quinta-feira

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Por Redação
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CAIRO - As equipes de busca dos destroços do avião da EgyptAir acidentado no dia 19 de maio no Mediterrâneo encontraram nesta sexta-feira, 17, a segunda caixa-preta, informaram investigadores egípcios. Este componente, que será entregue à Procuradoria-Geral egípcia, foi localizado um dia depois da outra caixa-preta - que registra as conversas mantidas entre os pilotos - ter sido encontrada.

A segunda caixa-preta é a que grava os dados registrados pelo avião, informou a agência oficial egípcia de notícias "Mena", que citou um comunicado do comitê de investigação.

Fragmentos do avião com a marca da companhia aérea egípcia, partes de assentos e objetos pessoais dos passageiros foram alguns dos objetos recuperados Foto: Reuters / Egyptian Military

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O artefato foi achado na madrugada passada pelo navio "John Lethbridge", da empresa francesa Deep Ocean Search, acrescentou a Mena, detalhando que a Procuradoria-Geral ordenou que ambas as caixas fossem entregues ao comitê técnico de investigação para que sejam analisadas.

Essa equipe se encarregará de extrair os dados e as conversas registradas nas caixas-pretas, que serão transferidas em breve para Alexandria, segundo a agência.

A caixa que foi recuperada na quinta-feira ficou danificada, embora possa ser extraída a unidade de memória, que é considerada a parte mais importante do aparelho, informou o Ministério de Aviação Civil em comunicado.

No dia 1º de junho, o departamento do governo egípcio e o organismo de Investigação de Acidentes Aéreos francês informaram que as equipes que trabalham no Mediterrâneo tinham recebido sinais que poderiam levar a um desses artefatos.

As caixas-pretas foram encontradas uma semana antes de, segundo os especialistas, deixarem de emitir sinais, o que deveria acontecer no próximo dia 24 de junho. / EFE e REUTERS

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