Li Keqiang é reeleito primeiro-ministro da China

O premiê recebe um novo mandato para o período entre 2018 e 2023

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PEQUIM - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, foi reeleito neste domingo como chefe de governo do país asiático para o período entre 2018 e 2023 pelos legisladores da Assembleia Nacional Popular (ANP), o principal órgão do Poder Legislativo chinês.

Li, de 62 anos, assumiu o cargo de primeiro-ministro em 2013 e obteve o voto majoritário dos cerca de 3 mil legisladores que compareceram à sessão plenária, realizada no Grande Palácio do Povo, que fica no lado oeste da Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial).

O primeiro-ministro chinês Li Keqiang presta juramento após ter sido reeleito pelos legisladores da Assembleia Nacional Popular (ANP), em Pequim, neste domingo, 18. Foto: Andy Wong/AP

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Durante seus primeiros cinco anos na chefia do governo, Li manteve um perfil baixo, com muito menos atenção midiática que seu antecessor Wen Jiabao e que o atual presidente Xi Jinping, que acumulou muito mais poder que os chefes de Estado anteriores e organizou uma engrenagem propagandística mais forte em torno de si.

O mesmo plenário de hoje também aprovou a continuidade de Zhou Qiang como presidente do Supremo Tribunal Popular para os próximos cinco anos e a substituição do procurador-geral do Estado Cao Jianming, que estava no cargo desde 2008, por Zhang Jun.

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Também foi votada e aprovada a nomeação dos vice-presidentes da influente Comissão Militar Central, o principal órgão que controla as forças armadas da China, na qual Xi foi ontem confirmado como presidente.

Dentro dessa comissão, o general da força aérea Xu Qiliang se mantém em uma duas vice-presidências, enquanto Fan Changlong será substituído pelo também general Zhang Youxia, responsável nos últimos anos por supervisionar as melhorias tecnológicas no exército chinês.

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Ontem, a ANP votou por unanimidade em Xi como presidente da China para um segundo mandato, e elegeu a Wang Qishan, um de seus principais aliados, como novo vice-presidente.

A renovação do regime será concluída amanhã com a escolha dos vice-primeiros-ministros, ministros, conselheiros de Estado e do governador do banco central, entre outros cargos. /EFE

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