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Militares negam que San Juan tenha sido alvo de ataque externo

Após 12 dias de busca, porta-voz da Marinha repete em coletiva que comando naval não tem indícios de submarino

Atualização:

A Marinha argentina voltou a ficar na defensiva ontem. Diante de rumores de que o submarino ARA San Juan poderia ter sido alvo de um ataque de uma embarcação de outro país, o porta-voz do comando naval, Enrique Balbi, usou parte da coletiva com jornalistas para negar a hipótese. “Não há indícios de um ataque externo”, afirmou.

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Balbi falou ontem pela primeira vez na possibilidade de um princípio de incêndio ocorrido no dia 15, pouco antes de a Marinha perder contato com o submarino. “Pode ter havido um incêndio ou um a fagulha dentro do submarino, o que poderia ter causado uma explosão.” Mais uma vez, o porta-voz foi obrigado a repetir uma frase que se tornou comum nos últimos 12 dias: “Infelizmente, ainda não temos nenhum indício do ARA San Juan”.

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Segundo explicou o porta-voz da Marinha argentina, o submarino relatou “ingresso de água pelo snorkel sempre que tentava carregar as baterias”. “A entrada de água pelo snorkel e pelo sistema de ventilação foi até uma bandeja de baterias de proa, provocando um curto-circuito e princípio de incêndio, o que para nós é fumaça sem fogo.”

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Como não levava armamentos, Balbi rejeitou a hipótese de que o ARA San Juan tenha explodido em razão de algum torpedo próprio ou que tenha sido vítima de uma mina. “Nessa profundidade, uma mina no fundo do mar não poderia produzir uma detonação.” O porta-voz também praticamente descartou a possibilidade de encontrar a embarcação flutuando. “A probabilidade existe, mas é muito baixa”, disse. / REUTERS, EFE e AP

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