Crescimento As autoridades calculam que o Equador sofreu um retrocesso econômico de 1,7% em 2016 e preveem um crescimento de 1,42% este ano, apesar de a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) acreditar em um crescimento bem menor, de apenas 0,3%.
Competitividade O governo também sustenta que o país é agora muito mais competitivo que há dez anos, quando Correa chegou ao poder, e incentiva os empresários a investirem ao mesmo tempo em que aposta na elaboração de produtos com valor agregado e em uma menor dependência do petróleo e da exportação de matérias-primas. No entanto, a oposição acusa o Executivo de falta de previsão por ter elevado os gastos na época da bonança petrolífera - durante os primeiros sete anos do governo de Correa - e não ter criado um fundo de reservas.
Pobreza O investimento do governo Correa em áreas como educação e saúde levou a um fortalecimento do Estado de bem-estar social e uma redução significativa da pobreza, o que garantiu a popularidade do presidente e suas consecutivas reeleições. No entanto, os críticos alertam que, na realidade, houve um aumento da desigualdade.
Educação Correa afirma que deixa um legado de 80% das crianças e jovens no sistema de educação público, enquanto em 2007 a porcentagem era de apenas 22%.
Mídia Em julho de 2013, o governo de Correa aprovou uma nova Lei de Comunicação que, segundo a Associação Equatoriana de Editores de Jornais, foi adotada para censurar a liberdade de expressão e silenciar os críticos do governo.
Política ambiental Correa foi criticado por sua política ambiental, apesar de no início de seu governo ele ter recebido o apoio dos ecologistas. O presidente enfrentou críticas principalmente pela exploração de petróleo no Parque Nacional Yasuni, em plena Floresta Amazônica. Ecologistas e militantes indígenas retiraram o apoio ao governo depois de Correa decidir explorar minérios na Amazônia equatoriana.