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Senado da Itália adia debate de projeto que reconhece união entre homossexuais

Prevista para esta quinta, sessão que tratará do projeto defendido pelo partido do primeiro-ministro, Matteo Renzi, foi adiada para a próxima terça-feira

Atualização:

ROMA - O Senado da Itália adiou em quase uma semana a discussão sobre o projeto de lei que regulamentaria o reconhecimento da união entre as pessoas do mesmo sexo no país.

A proposta voltará a ser debatida, a princípio, na terça-feira, quando serão votadas as questões divergentes. A imprensa local aponta que o adiamento aconteceu pela ausência de parlamentares da ultradireitista Liga Norte, que farão nesta quinta-feira, 28, um encontro com a Frente Nacional da França, em Milão.

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Uma sessão de apresentação do projeto, no entanto, foi realizada na quarta-feira no Senado, com a abertura da fase técnica, prévia ao estudo das emendas apresentadas.

O secretário nacional da organização ArciGay, Gabriele Piazzoni, lamentou nova interrupção na confecção do textos sobre as uniões civis.

"Até ontem, a data era 28 de janeiro e isso parecia uma certeza. Hoje já não é mais, e a realização de uma manifestação reacionária convocada para sábado, em Roma, que não favorece o debate, ameaça o tornar ainda mais incendiário", avaliou.

Para sábado, grupos convocaram o chamado "Dia da Família", para protestar contra o projeto sobre as união entre homossexuais, que é uma bandeira do partido do primeiro-ministro, Matteo Renzi.

O texto que está sendo debatido no Senado, no entanto, rechaça o uso do termo "casamento" e não garante a possibilidade de adoção, se limitando a um membro do casal a adotar filho do companheiro. / EFE

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A legalização da união entre homossexuais é uma das bandeiras do partido do premiê italiano, Matteo Renzi Foto: REUTERS/Remo Casilli
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