Trump critica NFL por não obrigar jogadores a ficarem de pé durante hino

Ato de se ajoelhar durante o hino começou no ano passado, quando o quarterback Colin Kaepernick – hoje sem time – quis protestar contra a violência policial dirigida a negros nos Estados Unidos

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Por Redação
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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quarta-feira,18,  a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) por não obrigar seus jogadores a ficarem de pé durante o hino nacional dos EUA antes das partidas, aprofundando sua crise com a liga esportiva mais popular do país.

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Trump fez os comentários em publicações no Twitter depois que a NFL disse na terça-feira que não exigiu compromisso de seus jogadores para não ajoelharem durante o hino, em vez disso se comprometendo a trabalhar com eles em questões de justiça social.

O ato de se ajoelhar durante o hino começou no ano passado, quando o quarterback Colin Kaepernick – hoje sem time – quis protestar contra a violência policial dirigida a negros nos Estados Unidos. 

Jogadores do Buffalo Bills se ajoelham durante hino americano. 46% dos entrevistados de uma pesquisa da CNN consideram desrespeito o ato Foto: AFP PHOTO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Brett Carlsen

Os protestos dos jogadores se intensificaram no fim de setembro, quando Trump pediu em um discurso no Alabama que os técnicos da NFL “tirassem esses filhos da ... de campo” se os protestos continuassem.

No fim de semana seguinte ao comício,  a posição de Trump desencadeou reações de vários jogadores e técnicos das 32 equipes da NFL. Embora muito distantes de apoiar em massa a forma de protesto adotada por Kaepernick, muitos emitiram declarações defendendo o direito de os jogadores – e de todos os americanos – de se manifestarem em assuntos sobre os quais são apaixonados.

Atletas, comissão técnica e donos de equipes participaram de protestos em 14 jogos daquela rodada. Alguns se ajoelharam, outros se abraçaram do hino e ao menos três equipes ficaram no vestiário na hora da cerimônia – em uma atitude descrita pelo presidente como antipatriótica. / REUTERS

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