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Trump é acusado de novos crimes em caso de documentos confidenciais

O promotor especial do caso também acusou Carlos de Oliveira, caseiro de Trump, por supostamente ter ajudado o assistente pessoal do ex-presidente a apagar imagens de segurança

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Por Redação
Atualização:

O promotor especial Jack Smith apresentou nesta quinta-feira, 27, três novas acusações contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) em um processo por suposta manipulação de documentos confidenciais durante o período em que esteve na Casa Branca.

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Trump recebeu uma acusação adicional de “retenção intencional de informações de defesa nacional” e duas por “obstrução”, relacionadas a supostas tentativas de remover imagens de sistema de monitoramento por vídeo em sua residência em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, no verão (no hemisfério norte) de 2022.

O promotor especial Jack Smith também acusou uma terceira pessoa, Carlos de Oliveira, no caso envolvendo o manuseio de documentos confidenciais encontrados na residência de Trump em Mar-a-Lago.

O ex-presidente Donald Trump no Café du Monde em Nova Orleans, em 25 de julho de 2023.  Foto: Gerald Herbert / AP

De acordo com o processo judicial, Oliveira, de 56 anos, foi o funcionário que ajudou Waltine Nauta, assistente pessoal de Trump e também indiciado, a excluir as imagens das câmeras de segurança do resort do ex-presidente depois que o Departamento de Justiça dos EUA intimou pela primeira vez Trump sobre o caso dos documentos confidenciais em maio.

Trump, que já acumulou 37 acusações criminais, se manifestou na quinta-feira contra essas novas acusações contra ele e disse que elas são “ridículas” e “intromissão eleitoral no mais alto nível”.

Trump e Nauta foram indiciados no mês passado e ambos se declararam inocentes de todas as acusações.

A promotoria também acusa Oliveira do crime de fazer declarações e representações falsas em um depoimento voluntário que deu ao FBI em 13 de janeiro de 2023, de acordo com a rede CNN.

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Um porta-voz de Trump descartou as novas acusações como “nada mais do que uma tentativa contínua, desesperada e agitada” do governo do presidente Joe Biden de “assediar o presidente Trump e aqueles ao seu redor” e influenciar a corrida presidencial de 2024.

Alguns desses crimes são puníveis com até 20 anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil.

A juíza Aileen Cannon marcou o julgamento do ex-presidente dos EUA Donald Trump por causa de documentos confidenciais encontrados em sua casa na Flórida para começar em 20 de maio de 2024, pouco mais de seis meses antes da próxima eleição presidencial nos EUA, nas quais ele e Biden podem voltar a se enfrentar nas urnas. /EFE

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