Estamos prestando informações a reguladores sobre pagamentos no WhatsApp, diz presidente da Cielo

A solução de pagamentos pelo aplicativo havia sido suspensa na semana passada após as críticas de exclusividade na parceria da Cielo com o Facebook

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:
Ainda não há uma data para que a solução de pagamentos do WhatsApp seja retomada Foto: Gabriela Biló/Estadão

O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou que a companhia e o Facebook, dono do WhatsApp, assim como as bandeiras de cartões Visa e Mastercard estão prestando informações aos órgãos reguladores sobre a solução de pagamentos do aplicativo, suspensa na semana passada. A volta da funcionalidade, conforme ele, depende da autorização do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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"Tanto o BC quanto o Cade tem total de direito de solicitar informações adicionais para possam cumprir papel e competência", disse ele, durante live, na manhã desta segunda-feira, 29. 

Caffarelli rebateu críticas sob a existência de uma eventual exclusividade na parceria da Cielo com o Facebook. Ele disse, confirmando notícia já antecipada pelo Broadcast/Estadão, que outras adquirentes participaram de um processo competitivo feito pela gigante de tecnologia. Informou ainda ter ciência de que após o lançamento da solução, o Facebook já teria iniciado conversas com mais empresas de maquininhas para aderirem à solução do WhatsApp.

"Não existe nem nunca existiu exclusividade com o Facebook. A exclusividade do mercado de pagamentos brasileiro terminou em 2010", afirmou o presidente da Cielo, referindo-se à abertura do segmento.

O executivo não deu um prazo nem sinais de quando espera que a solução de pagamentos do WhatsApp seja retomada. É uma decisão, conforme ele, que depende dos órgãos reguladores.

Quanto à segurança da funcionalidade, Caffarelli disse que todas as 'óticas de risco' estavam observadas dentro dos arranjos das bandeiras de cartões participantes. Destacou ainda que o WhatsApp já sinalizou que vai aderir ao sistema de meios de pagamentos do BC, o PIX, previsto para iniciar operação em novembro próximo.

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