Starlink: Itaú vai testar em agências internet ultrarrápida de Elon Musk

Itaú pretende testar as melhorias de conectividade que a rede pode levar a mais regiões do Brasil

PUBLICIDADE

Foto do author Matheus Piovesana
Por Matheus Piovesana (Broadcast)
Atualização:

O Itaú Unibanco iniciou em março testes de conexão com a rede Starlink, de Elon Musk, que utiliza satélites de baixa órbita. Os testes começaram em uma agência bancária localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, e são realizados em parceria com a SC Caprock, operação brasileira do grupo Speedcast, que tem um acordo global para a venda dos serviços corporativos da Starlink.

PUBLICIDADE

A rede é um projeto da SpaceX, empresa do empresário e bilionário Elon Musk. A Starlink usa uma rede de satélites de baixa órbita para fornecer serviços de internet ultrarrápida mundo afora. O serviço pode ser assinado no Brasil inclusive por pessoas físicas, mas tem um preço bem mais elevado que os das conexões tradicionais.

Como capta o sinal através de satélites de baixa órbita, a Starlink não depende de cabeamento para assegurar a conexão. Para os bancos, isso significa manter um padrão de conexão muito similar em todo o território nacional, deixando as operações mais rápidas tanto para os funcionários quanto para os clientes.

O Itaú pretende testar as melhorias de conectividade que a rede pode levar a mais regiões do Brasil, em especial as mais afastadas dos grandes centros urbanos. Em 2021, a instituição iniciou os testes de conexão 5G através de uma concessão experimental da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O padrão foi expandido a 100 agências de diferentes Estados no ano passado.

“Nos últimos anos, temos experimentado o potencial de novas tecnologias de telecomunicação aplicadas às nossas agências nas mais diferentes regiões do Brasil”, diz Fábio Napoli, diretor de Tecnologia do Itaú. “Com a conectividade via satélites de baixa órbita, o nosso objetivo é testar como a solução pode nos ajudar a manter uma conexão de alta qualidade em regiões de difícil acesso por meio da infraestrutura tradicional.”

O executivo aponta que a conectividade do satélite de baixa órbita é similar à fibra ótica, mas que a implementação é mais fácil, em especial em um País de dimensões continentais como o Brasil.

“Essa solução corporativa da Starlink permite atender a todas as aplicações do banco, além de possibilitar a fácil instalação de terminais em todas as regiões brasileiras, incluindo os locais mais isolados, que não contam com uma conectividade banda larga satisfatória”, explica o diretor Comercial da SC Caprock, Paulo Bigal.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.