Maria Tereza Matos / Especial para o Estado

SÃO PAULO – O Parlamento Europeu aprovou hoje uma resolução que sugere que o “direito ao esquecimento”, adotado pelo Google na Europa,seja expandido às versões internacionais dos mecanismos de busca. Embora não seja diretamente mencionado no texto, o Googlegoogle.com) seria o principal alvo.
Em maio, a Corte Europeia obrigou que os sites de buscas apaguem registros sobre pessoas que se sintam lesadas por publicações caso elas solicitem. A obrigação, no entanto, é válida somente nas versões europeias dos páginas de busca, como nos domínios do Reino Unido (co.uk), França (.fr) e Alemanha (.de). Isso permite que a lei seja “contornada” já que o usuário europeu poderia fazer a pesquisa utilizando a versão global em vez da local.
Desde que a lei foi aprovada, mais de 174.000 pessoas já pediram a remoção de quase 600.000 links. O caso mais polêmico foi o de um homem condenado por pedofilia que pediu que notícias relacionadas a sua prisão fossem apagadas.
O Google ainda não se manifestou, mas a empresa vem publicamente se posicionando contra a medida.