A startup americana de cartões de crédito Brex, fundada por dois brasileiros, levantou um novo aporte de US$ 100 milhões nesta terça-feira, 11. Com a nova rodada de investimento, a startup passa a valer US$ 2,6 bilhões.
O aporte foi liderado por Kleiner Perkins e conta com a participação de antigos investidores da empresa como a DST Global. IVP, Y Combinator e Greenoaks Capital.
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A startup também anunciou a criação de um novo produto: um cartão de crédito feito especificamente para empresas de ciências da vida, como negócios farmacêuticos, biotecnologia e cosméticos. Além disso, a Brex elaborou uma forma de recompensas direcionadas, incluindo dinheiro de volta em materiais de laboratórios e taxas de conferência.
Este é o segundo produto especifico para um segmento. Em fevereiro, a empresa lançou um cartão para startups de comércio eletrônico, que hoje já representa um terço da receita da companhia.
De acordo com o presidente executivo da Brex, Henrique Dubugras, apesar da nova rodada, a empresa não precisava de mais investimento no momento. “Ainda não tocamos no dinheiro recebido no último aporte. Para nós, essa rodada agora é um evento de reprecificação, que vai nos ajudar no recrutamento de novos funcionários”, disse ao TechCrunch.
Dubugras disse ainda que o dinheiro será reservado para fins de gestão de risco. “Nossos bancos e parceiros gostam que tenhamos muito capital disponível para o caso de algo dar errado. É importante para uma fintech estar sempre bem capitalizada.”
Empresa
O diferencial do serviço da Brex, segundo os fundadores Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, é a agilidade: a empresa promete uma versão digital do cartão em até cinco minutos após o cadastro, e uma versão física em até cinco dias.
Além disso, ao contrário do que exigem os bancos, a Brex não pede garantias como ganhos e bens pessoais dos empreendedores para que eles tenham acesso ao cartão corporativo. E, na comparação com o cartão de crédito de pessoa física, a startup oferece crédito até 10 vez maior.
Para avaliar os riscos, a empresa foge dos modelos tradicionais. Em vez de analisar o faturamento, a Brex avalia o histórico dos investidores, o fluxo de caixa e os padrões de gastos da startup.
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