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Neuralink, empresa de Musk, anuncia aprovação dos EUA para estudar implantes cerebrais em humanos

Agência reguladora americana de dispositivos médicos já havia recusado o pedido da empresa anteriormente

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Por Redação
Atualização:

EFE - A empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk, anunciou na quinta-feira, 25, que recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de dispositivos médicos dos EUA, para realizar estudos em humanos com seus implantes cerebrais. A agência já havia recusado o pedido da empresa anteriormente, no ano passado, segundo a Reuters. A Neuralink adiantou a luz verde da FDA para os primeiros estudos em humanos em sua conta no Twitter, rede social que também é de Musk.

“Representa um primeiro passo importante que algum dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, escreveu a empresa. No início de dezembro, Musk havia garantido que a Neuralink estava pronta para realizar implantes cerebrais em humanos dentro de seis meses.

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Na época, o magnata destacou que a FDA havia manifestado preocupação com o possível superaquecimento do implante (que inclui microfios no tecido cerebral), pois poderia resultar no vazamento de elementos químicos do implante para a massa cerebral.

A função do implante será “ler” a atividade cerebral para poder transmitir ordens que ajudem a restaurar algumas funções cerebrais severamente danificadas após um ataque cardíaco ou esclerose lateral amiotrófica, que resultam em sérios danos na capacidade comunicativa.

O bilionário Elon Musk e o logo da Neuralink; empresa afirma ter recebido autorização da FDA para testar seus implantes cerebrais em humanos.  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Até agora, os implantes cerebrais só foram desenvolvidos em uma direção: do cérebro para o exterior (geralmente um computador que processa os sinais), mas o projeto da Neuralink visa poder transferir informações também na outra direção, para o cérebro.

A Neuralink está desenvolvendo dois tipos de implantes em paralelo, um para restaurar a visão “mesmo para quem nunca a teve” e outro para restaurar as funções corporais básicas em pessoas paralisadas por danos na medula espinhal.

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