Segundo a pesquisa, publicada no jornal The Independent, as pessoas que admitiram fazer downloads ilegais gastam em média US$ 126 por ano em música – US$ 54 a mais do que as pessoas que disseram não baixar músicas ilegalmente.
“As pessoas que trocam arquivos são as mais interessadas em música. Elas usam a troca de arquivos como um mecanismo de descoberta”, disse Mark Mulligan, do Forrester Research.
O resultado, segundo o Independent, mostra que o plano Ministro de Negócios do Reino Unido, Peter Mandelson de controlar a pirataria pode estar no caminho errado. No final de agosto, Mandelson anunciou que a Inglaterra poderia adotar medidas extremas contra ops downloads ilegais – quem baixasse uma música poderia, por exemplo, ter a velocidade da banda reduzida ou a internet cortada.
A pesquisa ouviu mil pessoas com idade entre 16 e 50 anos e com acesso a internet. Uma em cada dez responderam que baixam arquivos piratas. Hoje, no Reino Unido, sete milhões de pessoas fazem downloads ilegais todos os anos. Para a British Phonographic Industry (BPI), essa movimentação pirata causa um prejuízo anual de US$ 327,6 milhões.