PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Informações sobre tecnologia

Pioneira do software no Recife

Por Renato Cruz
Atualização:

A Provider foi criada em 1996 no Recife. Ainda não havia o Porto Digital, projeto que tornou a cidade referência nacional em tecnologia da informação. Uma das maiores empresas da região, com mais de 10 mil funcionários, a Provider faturou R$ 230 milhões em 2010, e previa chegar a R$ 250 milhões no ano passado.

PUBLICIDADE

Com esse faturamento, a Provider chegou a um nível no qual estão poucas empresas brasileiras de tecnologia da informação. Para continuar crescendo, a companhia resolveu profissionalizar a gestão e ampliar sua atuação.

"Há dois anos, começou o processo de reestruturação", diz Moises Assayag (foto), diretor-presidente do Grupo Provider desde outubro de 2010. "Há um ano, os sócios foram para o conselho. Agora, traçamos um plano de expansão orgânica e inorgânica."

O Porto Digital foi criado em 2000, com o objetivo de transformar o Recife num polo de software de classe mundial. Na época, as empresas locais não eram suficientes para absorver os profissionais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que acabavam indo para outros Estados ou para o exterior. O primeiro passo da mudança havia sido dado em 1996, com a criação do Cesar, instituto que surgiu a partir centro de informática da UFPE, para atender o mercado, por iniciativa do professor Silvio Meira.

Instalado em uma área de 100 hectares no centro histórico do Recife, o Porto Digital é suportado por uma rede de oito quilômetros de fibras ópticas. O porto abriga cerca de 200 empresas, que faturaram R$ 1 bilhão em 2010.

Publicidade

Além das companhias locais, estão presentes multinacionais como Accenture, IBM e Microsoft. Diante da demanda por espaço, o Porto Digital está se expandindo para o bairro de Santo Amaro, vizinho à área atual, e também planeja abrir um escritório em São Paulo.

Mais informações no Estado de hoje ("Pioneira do Porto Digital, a Provider muda para crescer", p. B7).

Siga este blog no Twitter: @rcruz

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.