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Protecionismo na América Latina

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

A onda de protecionismo criada pela crise internacional atingiu com força a venda de celulares brasileiros ao exterior. O telefone móvel é o principal produto de exportação da indústria eletroeletrônica do País. No primeiro semestre, as vendas somaram US$ 674 milhões, o que representa uma redução de 40% sobre os US$ 1,123 bilhão faturados no mesmo período de 2008.

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No começo do ano, Equador e Venezuela impuseram barreiras às importações que afetaram os produtos brasileiros. Agora, a Argentina, maior importador de eletroeletrônicos do Brasil, segue pelo mesmo caminho. Na noite da quarta-feira, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou um aumento nos impostos cobrados internamente, com uma taxa adicional de 17% e 38,5%. Os produtos fabricados na zona franca da Terra do Fogo ficaram isentos.

"A tendência é exigirmos retaliação à Argentina", afirmou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "O governo precisa tomar medidas mais firmes, porque se não o Mercosul não existe. Com essa política de colocar panos quentes, o Brasil só tem perdido mercado." A Abinee tem no dia 17 uma reunião na Argentina.

Acima, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Cristina Kirchner (Argentina).

Foto: Antônio Cruz/ABr

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Mais informações no Estado de hoje, 9/8 ("Crescem as barreiras ao celular brasileiro", p. B10).

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