DIA DE FESTA
Mais cedo, num evento com clima de festa da vitória em Brasília, Aécio já havia comemorado o apoio do PSC, que tinha como presidenciável o pastor Everaldo, do PV, cujo candidato Eduardo Jorge discursou a favor do tucano, e também do PPS, que fez parte da aliança de Marina e havia sido anunciado na véspera.
"Nós vamos construir nossa unidade em torno do projeto mudancista", disse o tucano a jornalistas. "No fundo as questões essenciais nos aproximam e não nos separam."
Durante o discurso de agradecimento, a uma plateia de centenas de militantes e candidatos vencedores e derrotados do PSDB no primeiro turno, Aécio afirmou ser o "representante da esperança, da mudança, da eficiência e dos valores na máquina pública". Mas ressaltou: "estamos apenas no meio da travessia."
Na terça-feira, Dilma também havia reunido dezenas de aliados eleitos e que ainda disputam o segundo turno em Brasília, mas numa reunião sóbria, em que o tom era mais de preocupação do que de celebração para quem acabou de vencer o primeiro turno.
Nesta quarta, restou a Dilma dizer que a posição do PSB, um aliado histórico e que integrou todos os governos petistas desde 2003, mas que deixou sua administração no ano passado, era "legítima da democracia". E comemorar ao menos o apoio do candidato do PSB à reeleição na Paraíba, Ricardo Coutinho.
Ele disputa o segundo turno contra o senador tucano Cassio Cunha Lima e preferiu se aliar à Dilma do que a Aécio.