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Amazon enfrenta novos obstáculos na luta por consumo de festas

Por ALISTAIR BARR
Atualização:

O dom de dominar a temporada de festas que sempre beneficiou a Amazon pode perder parte de seu encanto este ano. As maiores cadeias de varejo físico dos Estados Unidos, da Wal-Mart Stores e Target à Toys "R" Us, têm a Amazon na mira e estão concorrendo mais agressivamente quanto a preços e oferecendo entrega mais rápida, sites melhores e lojas que também servem como centrais locais de distribuição. O ataque surge no momento em que a vantagem de preço da Amazon sobre o varejo físico está sendo reduzida. A empresa começou a pagar mais impostos de vendas este ano no Texas, Pensilvânia e Califórnia, o que pode resultar em aumento de preços a não ser que a Amazon decida bancar o prejuízo. "São fatores que sem dúvida estão colocando mais pressão sobre a Amazon este ano, mais que no passado", disse Eric Best, presidente-executivo da Mercent, que ajuda comerciantes a vender online. O trimestre final de cada ano, que tem o Dia de Ação de Graças e o Natal, é vital para o varejo porque é quando eles geram mais receita e grande proporção de seus lucros. A Amazon, devido a suas despesas inferiores, gestão eficiente de estoques e melhor seleção e busca de produtos, domina as compras online na temporada de festas. Agora, a própria Amazon parece estar reconhecendo a ameaça à sua liderança natalina, ou pelo menos a incerteza causada pela concorrência ressurgida. Em teleconferência com analistas, a empresa previu resultados para o quarto trimestre que variavam de prejuízo de 490 milhões de dólares a lucro de 310 milhões de dólares - uma variação muito mais ampla do que no ano passado, quando previu resultado que variava de prejuízo de 200 milhões de dólares a lucro de 250 milhões de dólares. A Amazon terminou lucrando 260 milhões de dólares no quarto trimestre de 2011.

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