PUBLICIDADE

Explosão de bomba em casa mata mulher e fere 2 no PR

Por Evandro Fadel
Atualização:

Uma mulher morreu e duas pessoas ficaram feridas na madrugada de hoje após a explosão de uma bomba ter destruído quase metade da casa em que moravam no Jardim Papanduva, em Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba. A polícia acredita que o atentado tenha ligação com o tráfico de drogas. O proprietário da casa, Valdimir Vidal, que estava na residência e escapou da explosão sem ferimentos, acabou preso. Vidal já foi condenado por homicídio e latrocínio - roubo seguido de morte. Havia um mandado de prisão contra ele por duplo homicídio e formação de quadrilha. Segundo o delegado de Rio Branco do Sul, Kleudson Tavares, Vidal, de 48 anos, estava foragido. A polícia informou que cinco de seus irmãos foram mortos em acertos de contas do tráfico, o último há 15 dias. "A primeira e principal linha de investigação é que o atentado tenha ligação com o tráfico", disse Tavares. Segundo o delegado, quatro homens em um carro deram vários tiros contra a casa antes de jogar o artefato. A polícia ainda não recebeu o resultado da necropsia, mas o delegado adiantou que provavelmente a mulher de Vidal, Rute Cordeiro Vidal, de 48 anos, tenha morrido em razão de um tiro no peito. "Ela estava no quarto mais distante do local da explosão", contou. A dona de casa foi atendida em um hospital de Rio Branco do Sul e morreu quando era levada para Curitiba. Dois filhos do casal, entre eles um adolescente de 12 anos, tiveram ferimentos leves, foram atendidos no pronto-socorro e liberados. Peritos fizeram hoje análises no que sobrou da residência e disseram que, devido à extensão do estrago, provavelmente foi utilizada uma banana de dinamite. Esse tipo de explosivo é comum na região, uma das principais produtoras de cal do Estado. Casas vizinhas também tiveram vidros e telhados quebrados. O carro usado pelo grupo foi abandonado no Bairro Alto, em Curitiba. Segundo a polícia, ele foi roubado na mesma noite no Bairro Tingui.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.