Governador de NY é acusado de envolvimento com rede de prostituição

Eliot Spitzer pediu desculpas após acusações publicadas no 'The New York Times'.

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Por Bruno Accorsi
Atualização:

O governador de Nova York, Eliot Spitzer, pediu desculpas publicamente nesta segunda-feira depois que o jornal The New York Times publicou um artigo que o acusa de ter envolvimento com uma rede de prostituição. ''Eu agi de uma forma que violou minhas obrigações para com a minha família e o meu padrão e o de qualquer um sobre o que é certo e errado'', afirmou Spitzer, em Nova York, ao lado de sua mulher, sem confirmar se eram verdadeiras as acusações. O governador também pediu perdão à população, lamentando lhes ter traído a confiança. A declaração foi breve, e Spitzer disse que não iria responder a perguntas de jornalistas. Spitzer, que é casado e tem três filhos, está em seu primeiro mandato como governador. Ele foi procurador-geral do Estado e, durante sua gestão no cargo, ganhou projeção nacional por combater crimes ligados ao mercado financeiro. Em sua gestão como procurador-geral, ele chegou também a desmantelar redes de prostituição. Denúncia De acordo com o New York Times, a denúncia teria vindo à tona após quatro pessoas terem sido presas em conexão com uma rede de prostituição de alto luxo, conhecida como Emperors Club VIP. A rede de prostituição promovia encontros entre prostitutas e clientes de alto poder aquisitivo em cidades como Washington, Nova York e Paris. Documentos apreendidos durante a detenção dos quatro acusados apontariam para a participação de Spitzer. Ele teria estado em Washington no dia 13 de fevereiro, quando teria marcado um encontro com uma das prostitutas da rede. Um homem identificado como ''o cliente número 9'', que seria o governador, teria mantido contatos com um dos integrantes do Emperors Club em gerenciar encontros entre clientes e garotas de programa, disse o jornal. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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