IADB alerta a América Latina; crescimento é visto em 3,6%

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Por Redação
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A economia da América Latina e do Caribe deve crescer 3,6 por cento neste ano, aquém das recentes taxas de crescimento acima de 5 por cento enquanto a desaceleração da expansão da China, a lenta recuperação econômica dos Estados Unidos e as preocupações sobre a dívida europeia exercem seu peso sobre a economia global. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (na sigla em inglês, IADB), em sua mais recente previsão anual divulgada neste domingo, disse que o futuro da região dependerá em grande parte dos preços de commodities e da demanda de seu maior comprador -a China. Pressões de crédito na Europa também podem fazer com que bancos estrangeiros abandonem seus ativos na região, enquanto as moedas locais podem ser alvo de valorização excessiva se investidores a procura de rendimentos derramarem dinheiro a curto-prazo em mercados locais, disse o IADB. "Os maiores riscos para a América Latina não são internos... é mais sobre o que acontece fora da América Latina", disse o presidente do IADB, Luis Alberto Moreno. Um recuo maior do que o esperado no crescimento mundial afetará mais os preços de metais do que os preços de grãos porque a demanda por comida é mais resiliente, disse o relatório. "Se o crescimento da China titubear, os preços de metais como cobre, particularmente importante para a economia do Chile e do Peru, pode cair mais do que o agregado de commodities, enquanto os preços de grãos, importantes para a economia da Argentina e do Brasil, cairiam menos", disse o relatório. (Reportagem de Krista Hughes e Terry Wade)

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