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Lucro do HSBC supera previsões no 1o trimestre

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Por Redação
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O HSBC superou expectativas com um lucro de quase 7 bilhões de dólares no primeiro trimestre graças à forte retomada no segmento de banco de investimentos, crescimento na Europa e à queda de empréstimos duvidosos nos Estados Unidos. O maior banco da Europa disse nesta terça-feira ter progredido na reestruturação e cortado 14 mil postos de trabalho desde o ano passado como parte do plano do presidente-executivo Stuart Gulliver de aumentar a rentabilidade. "Estamos satisfeitos com as medidas que estão sob nosso controle e estamos conseguindo avançar", disse Gulliver a repórteres. Ele indicou Hong Kong, o restante da Ásia-Pacífico e a América Latina como áreas de bom desempenho, com alta nas receitas de 16 por cento, 18 por cento e 7 por cento respectivamente, e ressaltou fortes resultados por conta dos bancos comercial e de investimentos. O HSBC, que gera mais de 75 por cento de seus lucros fora da Europa e da América do Norte, recuperou-se da crise financeira de 2008 com mais força do que muitos concorrentes, auxiliado pela presença em mercados emergentes de rápido crescimento. O HSBC, que está saindo de áreas onde tem pouca escala e aumentando o foco na Ásia, teve lucro subjacente no primeiro trimestre de 6,8 bilhões de dólares, alta de 25 por cento no ano e acima dos 5,8 bilhões de dólares esperados por analistas. O lucro estatutário foi 4,3 bilhões de dólares, prejudicado por um impacto negativo de 2,6 bilhões da movimentação no valor de sua própria dívida. As despesas cresceram devido ao aumento nos bônus do banco de investimento e à alta nos salários em algumas regiões, como a Ásia, mas os custos subjacentes como porcentagem da receita melhoraram, atingindo 55,5 por cento ante 58,7 por cento um ano atrás. Mas nem todas as notícias foram boas no primeiro trimestre. Empréstimos duvidosos na América Latina saltaram 62 por cento, para 600 milhões de dólares, principalmente devido a uma alta no Brasil. (Por Steve Slater e Sarah White)

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