OAB condena atos do MST e cobra ação do Estado

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Por Gustavo Uribe
Atualização:

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, condenou hoje atos de violência atribuídos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que culminaram na morte de quatro pessoas no interior de Pernambuco, no último dia 21. "Violência não tem ideologia. Ela é crime e deve ser condenada e punida, venha de onde vier", afirmou ele, em entrevista coletiva. O presidente nacional da OAB também apontou a ausência do Estado em reprimir e investigar os crimes cometidos pelo movimento social, o que, para ele, acaba fomentando um clima de selvageria na região. "Impunidade e ausência de Estado convergem para tornar o ambiente social propício à ação da violência. É a política em estado selvagem." As declarações de Britto se unem à afirmação do vice-presidente da instituição, Vladimir Rossi Lourenço, que no dia 26 de fevereiro condenou o MST após receber a informação da morte de seguranças de uma fazenda em São Joaquim do Monte, em Pernambuco, supostamente pelos sem-terra. "A OAB condenou o crime dos integrantes do MST no primeiro instante e reitera sua condenação à violência, ao mesmo tempo em que apela para que o Estado se faça presente na intermediação desses conflitos, de modo a favorecer uma solução política justa e civilizada", disse Britto.

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