Ônibus bate em árvore e deixa 25 feridos na Penha, zona leste de São Paulo

Nove viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local do acidente

PUBLICIDADE

Por Laura Maia de Castro e do Estado de S. Paulo
Atualização:

Atualizado às 12h00

PUBLICIDADE

SÃO PAULO -  Vinte e cinco pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus urbano na Penha, na zona leste de São Paulo, por volta das 8h30 desta terça-feira, 7. As informações são do Corpo de Bombeiros. O motorista do coletivo teria perdido o controle do veículo na rua Padre João e batido em uma árvore na altura da rua Dr. João Ribeiro.

 

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Rafael Marques, nenhuma vítima está em estado grave. "Algumas tiveram fraturas e contusões. Não havia crianças, só adultos e idosos", disse. 

 

Ainda de acordo com o tenente, os feridos foram levados para diversos hospitais na região. Entre eles os hospitais Tatuapé, Padre Bento, Santa Marcelina e Ermelino Matarazzo.

 

Polianade Araújo, de 23 anos chegou ao local do acidente aos prantos para encontrar a irmã que estava no ônibus. "Graças a Deus ela está bem. Fiquei com muito medo", disse.

 

A irmã dela, Tamires Rosa, de 20 anos, estava indo para o trabalho quando houve o acidente. "Eu estava dormindo. Foi tudo muito rápido.Tinha muita gente sangrando lá dentro", afirmou. Tamires não teve ferimentos, mas por causa do susto não conseguia andar.

 

Nove viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local, além de ambulâncias do Samu. acordo com funcionários da empresa Consórcio Plus, responsável pelo veículo, o motorista e o cobrador estão entre os feridos e ainda não se sabe a causa do acidente. O onibus da linha 2678 vinha de Oliveirinha e seguia para o Terminal Parque Dom Pedro.

Publicidade

 

Segundo os bombeiros, a Eletropaulo teve que desligar a rede elétrica para que a árvore na qual o ônibus bateu seja retirada, uma vez que corre risco de queda. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial e equipes da perícia estiveram no local.

 

Perigo. Comerciantes da região dizem que na esquina onde aconteceu a batida é comum que carros, ônibus e lotações entrem em alta velocidade. "Não é só onibus. Eles passam muito rápido. Há pouco tempo uma lotação atropelou uma senhora", disse a balconista Francy Moreira, que trabalha em uma perfumaria da rua.

 

Segundo a costureira Sibelis Barbosa, que também trabalha na região, a esquina é um "constante perigo". "Eles entram com muita velocidade", disse. Ela conta que hoje quando chegou para trabalhar, o acidente já havia acontecido, mas que as vítimas estavam sendo socorridas. "Foi horrível, uma sensação muito ruim. Vi cinco pessoas numa maca aqui na calçada", afirmou.

 

 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.