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Plataforma P-56 da Petrobras inicia produção em agosto

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Por Redação
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A Petrobras planeja para meados de agosto o primeiro óleo da plataforma P-56, unidade que será instalada no campo de Marlim Sul, na bacia de Campos. O batismo da P-56 está programado para esta sexta-feira, após dois adiamentos, e contará com a presença da presidente Dilma Rousseff. Clone da plataforma P-51, símbolo da campanha eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a P-56 é a primeira plataforma inteiramente construída no Brasil e a que conta com o maior nível de conteúdo nacional: 73 por cento. A entrada em operação da unidade foi antecipada em mais de um ano para compensar o atraso da licitação das plataformas P-55 e P-57, adiada por preços excessivos. "Estamos instalando a quinta unidade em Marlim Sul...alguns componentes foram comprados no exterior, mas foi totalmente construída no Brasil", afirmou o gerente de implementação de empreendimentos para Marlim Sul, Roberto Moro. A P-56 será instalada no terceiro módulo de Marlim Sul, área contígua ao campo de Marlim, primeiro reservatório gigante descoberto pela Petrobras no país. Marlim Sul atualmente é o segundo maior campo produtor do país, superado apenas pelo campo de Roncador, também na bacia de Campos. De acordo com Carlos Bartolomeu, gerente de Marlim Sul, o pico de produção da P-56 será atingido no primeiro trimestre de 2012, quando a unidade vai produzir à capacidade plena de 100 mil barris diários de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural. Junto com as outras quatro plataformas, Marlim Sul deve atingir produção de 310 mil barris diários de óleo equivalente no final deste ano, contra os 243 mil boe atuais, informou Bartolomeu. Em 2012, a previsão é de que a produção suba para cerca de 350 mil boe, já contando com o declínio natural do campo de petróleo. A empresa avalia um quarto módulo de produção para Marlim Sul, mas ainda não há decisão sobre o assunto, informou Bartolomeu. Apesar de admitir que Marlim Sul tem potencial para pré-sal, o executivo explicou que a sua área não estuda perfurar até esse objetivo, o que é feito pela gerência do pré-sal. "Existem prospectos em relação ao pré-sal (em Marlim Sul), mas tem gerência específica (na Petrobras) para isso, no momento Marlim Sul não está na priorização do pré-sal", disse Bartolomeu. (Reportagem de Denise Luna)

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