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Saúde descarta hepatite viral e hantavirose em africano

Com base em exames preliminares, foram descartadas também a possibilidade de dengue, malária e ebola

Por Solange Spigliatti
Atualização:

O Ministério da Saúde, as secretarias Estadual e Municipal de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descartaram nesta sexta-feira, 5, que o empresário sul-africano Willian Charles Erasmus tenha morrido de hepatites virais e hantavirose. O empresário morreu na terça-feira, 2, no Rio de Janeiro, em conseqüência de febre hemorrágica de causa não identificada. Com base em resultados preliminares dos exames que estão sendo realizados na Fiocruz, foram descartadas também a possibilidade de dengue, malária e ebola.    Veja também: Corpo de empresário sul-africano é cremado no Rio Pessoas que tiveram contato com sul-africano mantém rotina Exames de sul-africano que morreu no Rio vão demorar 4 dias Sul-africano que morreu no RJ pode ter sido infectado na ÁfricaEmpresário sul-africano é vítima de febre hemorrágica no Rio  Outras hipóteses, como leptospirose e arenavírus continuam sendo investigadas. Os resultados finais dos exames devem sair no início da semana que vem. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a equipe ampliou para 75 o número de pessoas que estão sendo monitoradas devido à possibilidade de terem tido contato direto com fluidos e secreções (sangue, muco, urina, fezes) do sul-africano, de 53 anos. Segundo o ministério, nenhuma das pessoas monitoradas apresentou sintomas que indiquem contaminação. Todas passam por monitoramento clínico preventivo, com verificação da temperatura corporal duas vezes ao dia. Também são observadas a ocorrência de outros sinais ou sintomas, como dores de cabeça, diarréia, vômitos, pele amarelada, calafrios e dores na garganta. Segundo a pasta, não foi indicada a realização de quarentena, pois a transmissão da doença somente ocorre após o início dos sintomas.

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