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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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12 min de leitura

PEC da Anistia

Imperdoável

O Congresso Nacional promulgou, em sessão esvaziada e que durou pouco mais de dez minutos, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que perdoa os partidos políticos quando descumprirem a lei das cotas, que favorece a diversidade nas representações partidárias. Isso parece misericórdia. Mas as aparências enganam. No caso específico, o cidadão desta nação aparentemente democrática é quem, mais uma vez, é enganado. Que os eminentes deputados e senadores me perdoem, mas essa anistia é imperdoável.

Luís Fabiano dos S. Barbosa

Bauru

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Brasil

Onde vamos parar?

O Brasil enfrenta problemas ambientais; o enfraquecimento da Lei da Ficha Limpa; o problema das emendas parlamentares impositivas; prejuízo bilionário nos Correios; inflação fora da meta; as ameaças do PCC; epidemia de dengue; e até a crise venezuelana. O que mais falta? Onde vamos parar? Para completar, o ministro Alexandre de Moraes quer saber do vazamento das mensagens trocadas entre seus assessores, mas do conteúdo delas ele quer passar longe. E pensar que este governo veio para salvar a democracia apoiado por uma tal de frente ampla... O Brasil voltou.

Nelson Falseti

São Paulo

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Ditadura na Venezuela

Decisão ‘inapelável’

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho. Não satisfeito, o TSJ proibiu a divulgação das atas eleitorais – digamos, as provas da fraude eleitoral que favoreceu Maduro. E então, Lula da Silva e seu assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, terão coragem de reconhecer o resultado dessa eleição? Ou inventarão algo sui generis para não se passarem por apoiadores?

Mário Cobucci Júnior

São Paulo

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‘Muito desagradável’

Após a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela confirmando a vitória de Maduro e proibindo a divulgação das atas eleitorais, cabem duas perguntas a Lula e seu assessor especial Celso Amorim: 1) o regime venezuelano é somente “muito desagradável”? 2) E agora, vai ficar tudo por isso mesmo?

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

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Acabou a brincadeira

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, mero apêndice da ditadura chavista, acabou com a brincadeira e mostrou quem manda. E agora, Lula? Celso Amorim ainda terá mais alguma tarefa mirabolante para continuar empurrando com a barriga a situação da Venezuela?

Jose Wilson Gambier Costa

Lençóis Paulista

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Eleição nos EUA

Kamala Harris

Agora, que foi formalmente indicada como candidata à presidência dos EUA pelo partido Democrata, Kamala Harris precisar sair do modo festivo para entrar de vez no combativo e mostrar a que veio. Palavras e propostas edificantes ou afirmar que está acostumada a lidar com criminosos, por ter sido promotora, não são estratégias suficientes capazes de fazer frente ao incendiário Donald Trump, que de bobo não tem nada. É necessário assumir posições mais concretas em temas sensíveis como aborto, imigração, Ucrânia, Gaza, entre outros. E assumir posições concretas significa agradar amuitos e desagradar a outros tantos. O sorriso dela já é bem conhecido. É hora de mostrar braveza.

Luciano Harary

São Paulo

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São Paulo

O nome do Parque do Bixiga

Silvio Santos não teve a grandeza de ser um mecenas. Talvez o empresário nem sequer conhecesse a palavra e, se a conhecia, seguramente não compreendia o seu sentido mais profundo. Enfim, perdeu a chance de se inscrever na antiga e nobre tradição de incentivadores das artes, letras e ciências. O terreno do futuro Parque do Bixiga foi comprado, recebendo o Grupo Silvio Santos vários milhões por isso. Se Silvio Santos houvesse doado o terreno a São Paulo, cidade que o acolheu e na qual encontrou seara tão fértil para construir o seu império, mereceria ter seu nome a batizar o parque, mas não o fez. Quem lutou pela área verde no centro da metrópole foi José Celso Martinez Corrêa. Portanto, o futuro parque deve e tem de se chamar José Celso Martinez Corrêa. É uma obrigação moral.

Victor Villon

Rio de Janeiro

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

ELEIÇÕES PAULISTANAS

Seria apenas intrigante não fosse trágica a preferência de parte significativa do eleitor paulistano por um criminoso e aquém de qualquer qualificativo de dignidade humana para ocupar a prefeitura. A pesquisa DataFolha mostra que a disputa eleitoral está embolada, mas ainda os analistas têm dificuldade de entender o que os números significam. O candidato do PRTB foi o único que cresceu acima da margem de erro em relação à pesquisa anterior. O conceito de oscilação não existe dentro da estatística dos resultados, uma vez que, com três pontos porcentuais de margem de erro, 23% e 19% se equivalem.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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‘VOZ DO POVO’

A ascensão do candidato Pablo Marçal à prefeitura da capital paulista é a expressão nítida da voz do povo: o cansaço do povo com os políticos tradicionais. Ninguém aguenta mais o tsunami de mentiras, do descompromisso com a palavra dada, da falta de responsabilidade, do compadrio na ocupação dos cargos públicos, da ingerência nas estatais, da infiltração do crime nas eleições, etc. Na Argentina, o fenômeno sobre outsiders ocorreu com a eleição de Javier Milei, no Brasil com Jair Bolsonaro e agora o fenômeno eleitoral se transforma na pandemia nacional das eleições municipais. A qualidade da democracia está em jogo. Só falta o eleitor carioca defenestrar o seu prefeito e eleger Neymar para o próximo mandato.

Mário Negrão Borgonovi

Rio de Janeiro

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‘TERRA DE NINGUÉM’

Há muito que temos conhecimento pela imprensa da ligação de políticos com o grupo criminoso PCC. Principalmente da infiltração deste grupo em secretarias de alguns municípios, corrompendo funcionários, prefeitos, ganhado até concessão de ônibus urbano, etc. E fica mais evidente ainda essas ligações unha e carne de políticos com o PCC, expostas, entre outras matérias recentes, no Estadão, veiculada nesta quinta-feira, 22/8, com o título Articuladores do partido de Marçal são investigados por negócios com o PCC (Estadão, 22/8, A19). Notícia gravíssima. Esse empresário e influenciador digital Pablo Marçal, que inclusive é candidato à prefeito da nossa capital, está em terceiro lugar com quase 17% nas pesquisas. Nesta denúncia, os principais dirigentes de seu nanico Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), conforme a polícia, trocam carros de luxo por cocaína com o PCC, ainda dividindo lucros. Se continuar assim, se é que já não está ocorrendo, esse grupo vai passar a entrar no Planalto, sem crachá e sendo recebido por nossas ditas autoridades com pompa de homens públicos negociando contratos, lógico, a serviço do crime. Mesmo porque, nestas últimas décadas, jamais tivemos um plano de segurança pública para enfrentar o crescimento destes grupos, que inclusive comandam o desmatamento e garimpo ilegal na Amazônia, etc. Urge uma ação implacável contra o crime. Caso contrário, o Brasil corre sério risco de se tornar terra de ninguém.

Paulo Panossian

São Carlos

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‘DEMOCRACIA DE VERDADE’

Vivemos no mundo da internet o sonho da democracia verdadeira, e ao contrário do que dizem os antigos detentores da comunicação, artistas, políticos e estrelas, hoje, após tanta luta de todos, muitos deles estão com ódio, afinal, qualquer cidadão pode dar opinião sobre tudo, e espero que realmente se acostumem. A eleição com Pablo Marçal, e todas a partir de agora, vai fazer com que os poderosos tenham na mesma reunião outros que representam a massa, e não vai mais colar ficar chamando todos que não se alinham ao mundo redondinho das esquerdas fofas e direitas nervosas. Vão ter que competir com gente normal. Agora. temos o início da democracia de verdade, e não teremos mais um Alexandre de Moraes blindando as liberdades, afinal, estão mais queimados que torrada de bêbado. Agora sim: Liberté, égalité e vão se acostumê na marrê.

Roberto Moreira da Silva

Cotia

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PABLO MARÇAL

Daqui de longe acompanho com apreensão a eleição para prefeito de São Paulo. Só o fato de ter um candidato de baixo nível e agressivo como o influenciador Pablo Marçal disputando e aparecendo nas pesquisas, é motivo de muita preocupação. A maior e mais importante cidade do País não pode correr o risco de cair nas mãos de tão despreparado e perigoso concorrente. Tenho certeza que a população nordestina da periferia não permitirá que isto aconteça.

Sylvio Belém

Recife

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‘DE CABELO EM PÉ’

Pelo silêncio contra as denúncias, o ministro Alexandre de Moraes deve estar de cabelo em pé, ou seja, por surpresa ou medo.

Carlos Gaspar

São Paulo

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REUNIÃO TRÊS PODERES

Os Três Poderes assinam pacto de transformação ecológica. Nenhuma palavra sobre o fim do desmatamento ilegal e as queimadas criminosas, nada sobre o fim do garimpo ilegal, nenhum compromisso de implantar coleta e tratamento de esgoto. O encontro dos Três Poderes se resume ao conchavo das bancadas da corrupção, da incompetência e da ignorância para que a roubalheira generalizada continue. O País vai continuar em chamas e no início da lista de países mais corruptos do mundo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘PRECISAMOS DE PAZ’

A reunião-almoço realizada em Brasilia, com os influentes do Supremo, do Senado, da Câmara e do governo é um exemplo de que, quando os convivas querem, é possível cultivar (e respeitar) o mandamento constitucional que diz serem os Poderes da República “independentes e harmônicos entre si”. A pauta do encontro tratou das emendas parlamentares – as de bancada, as individuais e as do Pix – e os presentes chegaram à conclusão de que, com pequenos ajustes, todos deverão se dar por satisfeitos e considerar que as normas legais de liberação de recursos públicos estarão cumpridas. Em resumo: tudo ficou como estava e ninguém saiu do encontro como perdedor. O ânimo que norteou a reunião conciliatória precisa ser expandido ao controle geral das atividades políticas, especialmente no que tange à polarização. É desconfortável ver esquerda, direita e centro trocando farpas como bringuentos de periferia. Desgastante parlamentares, governadores e outras lideranças receberem a visita das operações policiais que se tornaram frequentes no levantamento de supostos ilícitos. Impróprio que líderes políticos, independente de seu alinhamento, estejam sempre sujeitos à devassa, ao arresto de pertences e até à prisão, equiparados a reles desordeiros ou criminosos. A pomba branca da paz que – apesar dos embates havidos na reunião-almoço – acabou presidindo o encontro, precisa atuar para recolocar a classe política no seu devido patamar. Político não é sinônimo de desordeiro (ou de ladrão como o povo é levado a qualificar) e tem de serem levados em conta seus direitos ao contraditório. Em vez das fantasiosas operações policiais que invadem gabinetes públicos, moradias e escritórios de seus alvos, o ideal seria, sempre que houvesse algo denunciando-os, chamá-los a se explicar para, depois de apuradas as facetas do caso, decidir se merece inquérito policial ou qualquer outra medida mais grave, e até medidas de força, na razão direta da gravidade do apurado. Isso sem prejuízo da retorsão, onde também se verifique a natureza da denúncia e chame para a lide o denunciante no caso de suas informações não se sustentarem. É tão criminoso o errante quanto aquele que o denuncia sem a certeza de que o ilícito realmente ocorreu e de sua autoria. A imensa briga política que vivemos há anos tem trazido muito prejuízo à classe política. Cidadãos que deixaram seus afazeres e enveredaram pela vida pública, de repente, são denunciados e escrachados como se fossem contumazes criminosos. Esse clima criado é perigoso até o futuro político da Nação. Poderá levar o cidadão de bem, dotado de bons princípios e condição de trabalhar pela causa pública, a passar longe da atividade política para evitar a possibilidade de um dia acabar enredado num dos lances da selvagem disputa entre grupos. Os agravos e crimes cometidos – seja por quem for – têm de ser apurados e devidamente punidos. Mas não precisa ser através de explosivas diligências que, pela própria natureza, já sugerem culpa do investigados. É necessário separar firmemente a ação política da atividade policial. Ambas são necessárias ao desenvolvimento da vida em sociedade, mas quando os interesses de uma lançam reflexos na outra, muita injustiça pode ser cometida sem que haja qualquer tipo de reparação. A legislação eleitoral tem exigências severas para admitir o registro de candidaturas. Ninguém pode ser candidato se não tiver ficha limpa, por exemplo. Levando isso em consideração, esses homens e mulheres – a não ser que em flagrante delito – não devem ser perseguidos como são os reconhecidos malfeitores. Se continuarem as ações que colocam em dúvida sua honorabilidade, com o passar do tempo, figuras bem sucedidas que poderiam dar boa contribuição à vida política do País, do Estado ou de seu município, deixarão de se apresentar por simples precaução. Na verdade, o que precisa acabar é a polarização, onde o político considera e trata o seu adversário como inimigo irreconciliável. Não deve ser assim, tanto com os homens quanto com os Poderes Instiucionais. Eles devem se respeitar e jamais um invadir os direitos e atribuições do outro, para, com isso, não terem o risco de também serem incomodados nos próprios direitos. Precisamos de paz.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

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LEI DA FICHA LIMPA

Projeto que enfraquece a Lei da Ficha Limpa avança no Senado (Estadão, 22/8, A12). Falácia. A lei da Ficha Limpa já está enfraquecida desde quando Luiz Inácio, possuidor de uma de uma ficha imunda, foi anistiado, participou do pleito eleitoral e assumiu a presidência. A desmoralizada lei, que foi sem nunca ter sido, por uma questão de justiça ou ausência dela, deve agora beneficiar todos os condenados que cometeram crimes contra a pátria, a exemplo de Lula da Silva e muitos outros malandros que infestam a política do País.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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AMIGOS DE LULA

É fato notório que amigos fizeram e fazem a diferença na vida de Lula. Vale lembrar o sítio, em Atibaia, que tinha pedalinhos com os nomes dos netos de Lula, só existiam lá roupas de Lula e da dona Marisa, a adega estava cheia de vinhos ao gosto de Lula, obras foram feitas para agradar a Lula, mas o sítio era de um amigo de Lula. O Instituto Lula também recebeu doações de vários amigos de Lula ao longo dos anos, muitos deles grandes empreiteiros, e imagino que continue assim até hoje. E quantos amigos tem Lula só no Supremo Tribunal Federa (STF)? Mas Lula também vem perdendo amigos, alguns de longa data, como Daniel Ortega, o ditador nicaraguense, e a separação foi litigiosa, com ambos expulsando os respectivos embaixadores. A morte também foi responsável por dois amigos de Lula que se foram: Fidel Castro e Hugo Chávez. Sobre Chávez, Lula disse recentemente que esse sim era um grande amigo. Aliás, disse isso porque um outro amigo, Nicolás Maduro, o mandou tomar chá de camomila, o que balançou a relação. Só balançou, ela ainda continua viva. Outros grandes amigos de Lula nos dias de hoje são o russo Vladimir Putin, o chinês Xi Jinping e o iraniano Ali Khamenei. Uma outra amizade ainda está, digamos assim, em regime de namoro, com o norte-coreano Kim Jong-un. Tem um ditado bem antigo que diz: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és”. Mas, é claro que ele não se aplica a Lula. A citação foi apenas um ato falho cometido por mim e, pelo qual, peço desculpas.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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DEMOCRATAS E REPUBLICANOS

Embora difícil de entender, mas possível de analisar, a grande maioria dos americanos integram o Partido Republicano e o Partido Democrata, deixando para apoios bem menores as demais agremiações partidárias. Também é comum nos Estados Unidos taxar os democratas como socialistas e os Republicanos como fascistas ou de extrema direita. Entretanto, ambos os partidos políticos defendem temas comuns, o que vem demonstrar a proximidade de ideologia entre ambos, como é o caso da opção nacionalista, defendida por ambos e com mais ou menos demagogia. Com mais ou menos intensidade, democratas e republicanos realizam a defesa nacionalista de suas propostas, obviamente pensando na pátria, embora sejam as restrições prejudiciais ao desenvolvimento do país. Em O novo consenso em Washington (Estadão, 23/8, A3), o Estadão analisa as implicações da opção de ambas as agremiações políticas sobre o desenvolvimento e progresso do país. É bom que se lembre que as políticas públicas e as defesas da economia estão sempre presentes nas pautas de ambos os partidos políticos. Resumindo: na essência estão juntos, mas não nos acidentes. Daí também a grandeza da nação.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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KAMALA HARRIS

Contra a recidiva do tumor maligno Donald Trump, a esperança democrática: Kamala Harris. Yes,she can.

J. S. Decol

São Paulo

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JOE BIDEN

Na sua posse, em 2021, Joe Biden já havia completado 78 anos de idade, tornando-se, assim, o mais idoso ocupante da Casa Branca. A vice-presidente, Kamala Harris, bem mais jovem, completará 60 anos em outubro do corrente ano. Não era necessário à época da investidura dispor de bola de cristal para antever-se que dificilmente Biden teria condições de se reeleger, e mesmo de terminar o mandato. Como se viu, diante das fragilidades nos debates com o oponente Trump, foi compelido a desistir da candidatura, embora obrigado a permanecer na presidência por mais seis meses, um paradoxo. Emergiu então com epifanias a figura da vice, prestes a ser nomeada pelo partido para disputar o pleito. Terá sido esta solução de prateleira a melhor para a sociedade americana ou seria preferível desencadear um processo menos açodado capaz de convergir para a renúncia de Biden, a ser então substituído por Kamala? Só os zigue-zagues da democracia poderão responder.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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‘LIÇÃO DE DEMOCRACIA’

Os americanos, dando lição de democracia, retiraram a candidatura do atual presidente Biden; aqui no Brasil, devemos fazer o mesmo com Lula para ele não se transformar em um Lulaiden (mistura de Lula com Biden). Não há condições de suportar mais um mandato do Lula.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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BRASIL E VENEZUELA

Depois de tantos foras que o presidente Lula deu em várias entrevistas sobre seu posicionamento sobre as eleições na Venezuela, os brasileiros‚ em sua maioria, diga-se até alguns parcioneiros do PT, esperam que ele, o presidente do Brasil, diga se aceita a vitória nas urnas de seu companheiro Maduro ou não, e também se o regime vigente nesse país é de uma ditadura genocida ou de uma democracia relativa com um presidente que prende seus opositores e os cala de maneiras inaceitáveis. A maioria das outras potências do mundo já deram seu veredicto. E o nosso país, vergonhosamente, fica esperando a banda passar.

Leila Elston

São Paulo