Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
Atualização:

COP-26

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Pedalada climática

O governo federal, no que parece ser mais uma pedalada, desta vez climática, disse que prevê até 2030 o corte de 50% nas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) do Brasil. Ora, pensando com a cabeça de Bolsonaro: “Até lá já estou muito longe, afinal, também não estive na COP-26 e, portanto, não sei de nada sobre essas promessas”. Fácil assim.

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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Mudança de foco

O mundo precisa mudar o foco: parar de investir e subsidiar os combustíveis fósseis e passar a investir e subsidiar as energias limpas e renováveis. O Brasil deveria vender a sua Petrobras e criar a Sol-Bras e a Vento-Bras, para gerar energia limpa do sol e do vento. O País deveria isentar de impostos as energias limpas e taxar pesadamente as energias sujas. Eis a melhor forma de direcionar as mudanças de que o mundo precisa. Em poucos anos não haverá mais carros novos movidos a gasolina e prédios novos deverão ter sua própria fonte de energia limpa, captação de água de chuva, tratamento de seu próprio esgoto. Essas mudanças não ocorreram ainda porque os governos insistem em dar sobrevida às suas empresas obsoletas de água, luz e energia. Eles precisam parar de ceder ao lobby de empresas como Petrobras e Sabesp e começar a acreditar e investir nas empresas do futuro.

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Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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Desafio ambiental

Os principais líderes mundiais reunidos na COP-26 comprometem-se com a redução de emissão de GEEs ainda neste século, que chegará ao fim em exatos 79 anos. É muito tempo para um planeta assolado como o nosso. Acredito que a conscientização do consumo seja o único caminho viável para isso, mas não está na pauta da conferência. Nem a exigência de qualidade de produtos que hoje são praticamente descartáveis. Além do compromisso sério de líderes mundiais, a mudança tem de vir de todos os setores da economia, como o das embalagens, por exemplo. Mas quem vai peitar as indústrias? Quem vai pôr na parede empresas que fabricam eletrônicos descartáveis e suas baterias de lítio, um verdadeiro desastre ambiental? Quem vai exigir a reciclagem de milhões de veículos automotivos que apodrecem a céu aberto? Quem vai obrigar que cada fabricante seja responsável pelo descarte de seus produtos? Acho que já deu de hipocrisia no mundo. Ou muda-se a conduta ou muda-se de planeta.

Ana Silvia F. P. P. Machado  anasilviappm@gmail.com

São Paulo

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O plano dos EUA

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O grande objetivo de Joe Biden por trás de seu plano para o clima é gerar empregos. Colocar os EUA num caminho irreversível para alcançar emissões líquidas zero até 2050 exigirá um imenso esforço econômico (US$ 2 trilhões em energia limpa e infraestrutura), que promete gerar milhões de empregos de categorias muito bem remuneradas, segundo os economistas de seu partido. Parte deste plano (fabricação de carros elétricos e substituição dos equipamentos em todas as atividades por equipamentos mais eficientes) tem tudo para ocorrer como planejado. Parte deste plano (energia limpa substituindo combustíveis fósseis de forma competitiva, geração de empregos, etc.) tem chances bem menores de ocorrer como previsto. As metas setoriais de curto prazo são um bom termômetro de como as coisas estão indo. Como sempre, uma coisa é certa: a despesa. E outra é duvidosa: os resultados. E a coisa mais duvidosa de todas é o efeito disso no clima. Especialmente porque o peso de China, Índia e Rússia, por exemplo, nas emissões é muito maior do que o dos EUA.

Jorge A. Nurkin jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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Ciência

Em chamas

Ocorrido há séculos, o incêndio que assolou a Biblioteca de Alexandria foi responsável pela destruição de diversas obras científicas da antiguidade. De modo similar, o atual governo federal (que se diz patriota) se empenha diariamente na destruição da ciência nacional. Mas, em vez de fogo, evidencia-se o desdém orçamentário: 90% da pequena verba destinada à produção de conhecimento científico foi cortada. Pasmem: em meio à maior crise sanitária que o País já viveu. A título de comparação, serão gastos 21 vezes mais dinheiro público com corridas eleitorais (fundo eleitoral) do que com ciência. Falta consciência – e como falta.

Caio Augusto Gusman Garcia caioaugustogg@gmail.com

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Jaú

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SURUÍ FOI A VOZ DO BRASIL NA COP-26

Quiseram as forças da natureza que o Brasil subisse ao palco mundial da COP-26 da melhor e única maneira que poderíamos ser representados: por uma jovem indígena da Amazônia, Txai Suruí. Evitaram-se, assim, as pedradas que receberiam, como previu o vice-presidente Hamilton Mourão, o presidente do Brasil ou seu ministro do Meio Ambiente em chamas, que enviaram vídeos mentirosos e falsos como eles próprios. Após o anfitrião Boris Johnson, o secretário-geral da ONU, António Guterres, Joe Biden e outros mandachuvas do mundo, ouviu-se a voz de uma representante dos povos originários e guardiães da floresta. O Brasil foi salvo por Suruí.

Paulo Sergio Arisi paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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PARTE DO PROBLEMA OU DA SOLUÇÃO?

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Ao se referir ao problema da poluição ambiental, o presidente Bolsonaro disse: “Sempre fomos parte da solução, não do problema”. Quem ouve esta frase pensa que no Brasil não existem problemas ambientais. Mas o presidente, bem como todo o mundo, sabe muito bem os problemas reais da região amazônica e as causas do seu agravamento. A Floresta Amazônica, antes considerada o “pulmão da Terra”, pois produzia quase 25% do oxigênio do planeta, hoje é emissora não só de mais CO2, como outros gases, inclusive gases nocivos, como o metano, o N2O, entre outros. Esta situação é consequência principalmente do desmatamento desenfreado e da presença de gado ruminante na região, práticas estimuladas pela política de governo do sr. Bolsonaro, que, nesses quase três anos de mandato, nunca mostrou nenhuma preocupação em preservar as áreas de florestas do País. Ao invés disso, vem “deixando a boiada passar” e incentivando a derrubada da floresta. Hoje o Brasil apresenta uma proposta de intenção de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 - embora não dê nenhum detalhe sobre como vai atingir tal meta. Porém, do jeito que o governo federal vem se portando, pode-se confiar que o financiamento para combater as mudanças climáticas será realmente aplicado segundo a proposta apresentada? Ou será que o mais importante para o presidente Bolsonaro é conseguir o financiamento para tentar levantar um pouco a sua “moral” para a reeleição em 2022? E então os problemas de redução de gases da região da Amazônia seriam um assunto secundário, pois não seria mais um problema do governo dele. 

Tomomasa Yano tyanosan@gmail.com.br

Campinas

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O CARA NÃO DÁ UMA DENTRO

O presidente Jair Bolsonaro, durante a reunião da cúpula do G-20, disse aos jornalistas que, ao dar um passo atrás, acabou por pisar no pé de Angela Merkel. Assustado, Bolsonaro olhou para Merkel e ouviu “só podia ser você”. Na verdade, o cara não dá uma dentro!

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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SÓ PREJUÍZO

É difícil entender a razão da viagem do capitão à Itália. Na reunião de G-20, foi ignorado pela maioria dos líderes mundiais, sobrando para ele o encontro com Matteo Salvini, o líder da ultradireita. Agrediu verbalmente e deixou sua segurança agredir fisicamente os jornalistas que estavam ali fazendo seu trabalho. Causou tamanha confusão que somente conseguiu visitar a Basílica de Santo Antônio em Pádua à noite, após fechar suas portas. Tentou arrancar, sem sucesso, declarações a seu favor de Tedros Adhanom, o chefe da Organização Mundial da Saúde. Não foi para a conferência COP-26, logo ali em Glasgow, porque ninguém leva mais a sério seu discurso sobre o meio ambiente. De volta ao Brasil, tentará salvar a PEC dos Precatórios (leia-se calote), quem sabe distribuindo mais dinheiro para convencer os membros do Centrão para votar “corretamente”. Pouco importa se tudo isso é coisa planejada ou confusão mental. O Brasil está se venezuelando sob o comando do capitão!

Omar El Seoud elseoude.usp@gmail.com

São Paulo

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VIVA A PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

Só quero entender. Campanha antecipada é ilegal. Levar mais de 100 pessoas para a Itália para não defender o interesse do País também. Mandar bater em jornalistas que estão trabalhando enquanto você passeia é crime. Deslocar-se até Pistoia, na Itália, para conseguir meia dúzia de votos de militares é um insulto a quem passa fome. Não participar da COP-26 porque tem compromisso para almoçar em um vilarejo esquecido da Itália é cinismo. Ainda bem que o sempre vigilante procurador-geral da República, Augusto Aras, já terá aberto um processo contra esse miliciano que erradamente elegemos presidente da República no momento em que ele voltar ao Brasil.

 Aldo Bertolucci aldobertolucci@gmail.com

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CHACOTA

Chacota do mundo, o Brasil de Bolsonaro passa a integrar, como o país das bobagens e dos bobos, o quadro do anedotário mundial, pois o presidente Bolsonaro, confundindo o nome do enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, com o nome do ator e humorista Jim Carrey, arranca gargalhadas daqueles que, embora apiedados do País, se contorcem de rir da tragédia brasileira de ter, em seu posto máximo, um fanfarrão metido a sabichão, mas que não passa de um pobre comediante que faz caricaturas de si mesmo.

Marcelo Gomes Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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COVID JÁ MATOU 5 MILHÕES

Em quase 2 anos do aparecimento da covid-19, 5,045 milhões de pessoas morreram em função desta pandemia no mundo. Porém, pelo total desprezo de Jair Bolsonaro em salvar vidas de brasileiros, o nosso país, que tem 2,8% da população mundial, hoje em torno de 7,8 bilhões de pessoas, infelizmente, até aqui contabiliza mais de 608 mil mortes pela covid-19, ou 12% do total das mortes pelo mundo. Ou seja, o Brasil, em razão deste governo negacionista e de afronta à ciência, tem um dos piores índices de mortes do universo.

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

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São Carlos

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COVID-19 – 5 MILHÕES DE MORTOS

Por ocasião da semana passada, data em que o mundo rompeu a inacreditável e macabra marca de mais de 5 milhões (!) de vidas ceifadas em menos de 2 anos pela tenebrosa pandemia chamada de “gripezinha” pelo negacionista, genocida e obtuso presidente Jair Bolsonaro, que segue insistindo em sua criminosa e condenável campanha antivacina e contra o recomendado distanciamento social, cabe citar o filósofo britânico Thomas Paine, um dos pais fundadores dos Estados Unidos da América: “Discutir com uma pessoa que renunciou à lógica é como dar remédio a um homem morto”. Muda, Brasil. Basta de Bolsonaro.

J. S. Decol decoljs@gmail.com

São Paulo

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REALIDADE

O Brasil tornou-se um paraíso para políticos populistas. Há um contingente gigantesco de eleitores em regime de pobreza, sem instrução, e quase nenhuma oportunidade de trabalho. A falácia é o tal do Auxílio Brasil. 

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Luiz Frid fridluiz@gmail.com

São Paulo

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MUITO ALÉM DE LULA E BOLSONARO

Lula e Bolsonaro são frutos da inoperância do sistema judiciário brasileiro, ambos deveriam estar na cadeia e banidos da vida pública. Lula é o responsável pelos esquemas de desvio de dinheiro público para abastecer os cofres dos partidos políticos, levou o esquema de compra de apoio parlamentar a se tornar o novo normal na política brasileira. Bolsonaro deveria ter sido cassado no dia que apresentou o golden shower ao País, o que constituiu uma acachapante quebra do decoro. Bolsonaro é o rei da rachadinha, destruiu os mecanismos de defesa do meio ambiente e conduziu de forma criminosa a pior gestão da pandemia do mundo. Absolutamente nada justifica que Lula e Bolsonaro ainda existam na vida pública. O Brasil deveria perseguir a democracia. Hoje quem escolhe os governantes são os partidos políticos, sem qualquer participação da população, ao povo caberá a pífia tarefa de escolher entre os escolhidos, o que leva o eleitor a ter de escolher de novo entre Lula e Bolsonaro. O Brasil precisa acabar com seu sistema político partidário, que se tornou uma agremiação de organizações criminosas especializadas em roubar dinheiro público. O País precisa obrigar o sistema judiciário a agir de forma independente e parar de prevaricar, cumprir suas obrigações, Supremo Tribunal Federal, Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal, Tribunais de Contas, Tribunal Superior Eleitoral, todos prevaricam e fazem parte do esquema criminoso que domina o País. O buraco em que o Brasil se encontra vai muito além de Lula e Bolsonaro. Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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OS CANDIDATOS DA TERCEIRA VIA    Na atualidade, são onze os candidatos à Presidência da República, compondo o que se convencionou chamar de Terceira Via, em oposição aos radicais e extremistas Lula da Silva e Bolsonaro. Entretanto, uns são mais conhecidos nacionalmente e outros nem tanto, embora quanto a programas e futuras atuações exista uma omissão completa, o que produz uma barreira enorme para os eleitores. Como ficarem conhecidos para o eleitor poder escolher o mais viável entre eles? Somente os debates públicos, nas redes de TVs ou mesmo por algumas redes sociais, poderão captar e cooptar eleitores, propiciando o conhecimento sobre todos. Em sequência, por etapas e no transcorrer dos debates e entrevistas, pesquisas poderão apurar qual o candidato mais aceito e mais convincente e do agrado dos eleitores. Até que se chegue a um nome que mais se ressalte e que possa assumir a liderança da Terceira Via, possibilitando que os demais candidatos abram mão de suas candidaturas em favor do mais aceito popularmente. Dessa forma, a Terceira Via estará apta e com força bastante para concorrer contra os polarizados Lula da Silva e Bolsonaro. A cooptação de votos em favor do opositor a ambos os extremos se fará como resultado do programa desse candidato e de sua indicação nas pesquisas.  José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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MAIS UM ALOPRADO

Não há defesa para Jair Bolsonaro nem para Lula da Silva. São dois boquirrotos que defendem ideologias diferentes, envolvidos em polêmicas e enredados pela justiça. Mas para o ator e diretor Wagner Moura, Bolsonaro é o terrorista; Lula, o santo e líder da esquerda mundial; e, Carlos Marighella, um herói assassinado pelos grupos de repressão, apesar de ter participado de vários assaltos a bancos e sequestros. Cada um enxerga a realidade e a história como quiser, mas, quando vemos um formador de opinião defendendo o indefensável, concluímos que todo gênio tem algo de louco.

J. A. Muller josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

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AUXÍLIOS E BENESSES

No Congresso ninguém quer ajudar ninguém, a não ser em benefício próprio. Não é falta da tal “vontade política”. O que falta mesmo é vergonha na cara...

Ademir Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

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MORDOMIAS DE EX-PRESIDENTES

Paulatinamente, as mordomias dos ex-presidentes precisam acabar. Em 2020, só com salários foram R$ 3,3 milhões. Hoje, após o exercício do mandato, dispõem de oito funcionários até em viagens internacionais e dois automóveis às expensas do governo. Doravante, um automóvel, e ao decurso de cada ano a redução de um funcionário até que, após o oitavo ano, ficassem sem nenhum funcionário e automóvel às expensas do governo. Em caso de viagem internacional todas as despesas serão do ex-presidente. Humberto Schuwartz Soares hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

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FINADOS

O ministro aposentado do TCU e acadêmico da Academia Brasileira de Letras (ABL) Marcos Vilaça expressa e define admiravelmente bem o significado do Dia dos Finados: “Um morto amado nunca para de morrer”.

Vicente Limongi Netto limonginetto@hotmail.com

Brasília

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PETROBRAS

Enganam-se Bolsonaro e Guedes quando dizem que a Petrobras é um problema. Ela é solução. Recolhe ao governo entre impostos e dividendos quase R$ 200 bilhões, somente ao governo federal. Aos cofres estaduais outros tantos. Em royalties aos municípios valores parecidos. Emprega diretamente 80 mil funcionários e indiretamente, outros 150 mil, gerando muitos empregos. Mobiliza a indústria e o comércio. As interferências indevidas do presidente e do ministro só geram prejuízos à imagem da empresa no contexto internacional e a milhares de fundos de investimento e de pensões no Brasil e no exterior. As interferências indevidas de governantes e políticos já obrigaram a empresa a cobrir prejuízos pelas suas ações. O melhor a fazer é esquecê-la e deixar a empresa correr seu curso natural. Os governos petistas quase a levaram à falência, por má gestão e por corrupção.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira ph.coimbraoliveira@gmail.com

Rio de Janeiro

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CENTRIFUGANDO EM PROL DO PLANETA

Quer ajudar muito o planeta, fazendo só um pouco de esforço? Jogue fora as suas máquinas de lavar e de secar antigas e compre uma máquina de lavar nova. A máquina de secar consome uma enormidade de energia. E a de lavar antiga também é gastadora de energia e de água. Além de entregar uma lavagem pior e deixar a roupa bem mais úmida. A máquina nova reduz os consumos e entrega uma lavagem bem melhor e uma roupa muito bem centrifugada, quase seca. Além de fazer menos barulho e demandar menos manutenção. O custo da troca é facilmente compensado pela vantagem na economia mensal que você terá. Agora vem a parte sacrificada: retire a roupa quase seca e a pendure no varal. Moramos num país tropical, assim não vai demorar muito até ficar sequinha. Se quiser, mantenha a máquina de secar, mas utilize apenas uma pequena fração de tempo do que se costuma atualmente. E o planeta encarecidamente lhe agradecerá. O governo deveria dar isenção de impostos para máquinas de lavar da nova geração, dada a dimensão do impacto que as mesmas têm em prol do meio ambiente. 

Jorge A. Nurkin jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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NELSON FREIRE

Nelson Freire, que se foi no dia 1º de novembro, foi nosso maior pianista, reverenciado mundialmente por sua sensibilidade extrema aliada a uma técnica impecável. Sorte dos brasileiros que o viram nos palcos nacionais e internacionais. Merecia honras de Estado, mas esse governo obscurantista nem mencionou o fato. Nelson irá para o panteão dos inesquecíveis. 

Elisabeth Migliavacca

Barueri

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FALTA DE REMÉDIOS

Estou procurando dois medicamentos fornecidos pelo SUS, mas há meses não são encontrados nos postos da Prefeitura do Município de São Paulo. Os remédios são Valproato de 500 mg para epilepsia e Tiamina de 300 mg para distúrbios de nervos. Não só esses medicamentos essenciais não são encontrados, como a Secretaria da Saúde não permite nenhum contato com os cidadãos, o que não é atitude civilizada.

Ademir Valezi valezi@uol.com.br

São Paulo

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'NOVO FORMATO ME FEZ MANTER A ASSINATURA'

Era domingo, estava determinado a cancelar minha assinatura do Estadão. Eu não o estava lendo, oras bolas, por que manter a despesa? Verdade que, também, vinha fazendo pouquíssimo esforço para cultivar o hábito de ler meu querido jornal. De qualquer forma, era decisão tomada. Quando recebi, então, a nova edição no novo formato (germânico, berliner), foi amor à primeira vista. Concordo com todo o feedback positivo: ler, manusear, as mudanças na diagramação, tudo ficou melhor e... lindo. Fiquei com vontade de ler, de esmiuçar, pegar, absorver a informação, o conhecimento, era como se as linhas fluíssem das páginas para dentro do cérebro, que leitura fácil! E foi assim que o Estadão deixou de perder um assinante, manteve um leitor e ganhou um aficionado.P.S.: Tenho lido todos os dias!

Giovanni correia Figueiredo gioedukun@gmail.com

Cotia

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