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Empresas de moda também podem ser sustentáveis e lucrar muito com isso

Conheça a história da Bambusa, que investe em lingerie, e da Eden, que vende roupas

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Por Gisele Tamamar
Atualização:

Como muitas pessoas só relacionam os orgânicos aos alimentos, a dificuldade do setor de moda é justamente informar o consumidor sobre o uso de matéria-prima sustentável no ramo de confecção. Em São Paulo, esse é o desafio da Bambusa, que investe em lingerie, e da Eden, que vende roupas.

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Leonora Straus Fialho criou a Patronage há 17 anos para desenvolver produtos para o setor de confecção. A vontade de criar um item próprio que agregasse valores socioambientais sempre esteve presente e foi concretizada com a Bambusa. As pesquisas começaram em 2007, mas a confecção começou só três anos depois.

“É um trabalho muito complexo, detalhista. Nossa luta é para conscientizar o consumidor sobre os benefícios e todo o processo de produção”, diz Leonora, que ainda não atingiu a meta inicial de vender 5 mil peças por mês. Mas os itens já são comercializados em 15 pontos de venda no País – a empresa também investe para exportar. Por enquanto, a Bambusa trabalha apenas com lingerie, mas não descarta investir em uma coleção dedicada exclusivamente aos homens.

 

A Eden Organic foi criada pelo empresário Jorge Yammine, após um trabalho com a YD Confecções. Na época, um cliente fez o pedido de um modelo de roupa que exigia um processo de lavagem prejudicial à saúde dos funcionários. Ao tentar discutir o pedido, ele recebeu a seguinte resposta: não importava o quanto era prejudicial.

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O importante era ter a encomenda. Depois de negar o pedido, Yammine estudou processos envolvendo produtos naturais e criou a Eden. No fim de 2012, a empresa fechou o varejo e resolveu focar no atacado. E atualmente passa por um processo de estruturação. Em vez de trabalhar com coleções, o empreendimento vai priorizar peças básicas com lançamentos contínuos dos produtos. A loja virtual também está em desenvolvimento.

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