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Alckmin diz que não sabe se concorre à Prefeitura de SP

Durante palestra, ele criticou o governo Lula e a demora na formação do ministério

Por Agencia Estado
Atualização:

Contrariando o discurso do presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que ainda não se decidiu sobre a possibilidade de se candidatar à prefeitura de São Paulo em 2008. Alckmin passa o dia em Santos, na Baixada Santista, onde deu a palestra "Qualidade de Vida - A Saúde no Mundo Moderno" para professores e alunos dos cursos da área de saúde da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), onde dará aulas a partir de julho. "Ainda não tem nenhuma decisão em relação à capital (paulista). O PSDB certamente vai ter candidato próprio e nós vamos escolher juntos o candidato. Eu vou ajudar o Brasil inteiro", disse o tucano, que viaja nesta quarta-feira, 28, à Brasília, para participar do encontro da Executiva Nacional do PSDB. Disputa interna dos tucanos Sobre a reestruturação do PSDB, Alckmin pretende colaborar na organização do partido como oposição. "É democrático, necessário votar o que for bom para o Brasil e fiscalizar. É isso que a sociedade espera da gente, firmeza, postura, coerência em relação as atividades políticas". Mas, na hora de declarar se vai ser candidato à presidência do partido, desconversou. "Eu vou ajudar o PSDB, não precisa ser como presidente. Política é serviço e é tão patriótico ser governo como ser oposição", disse. Alckmin também aproveitou para criticar o governo Lula e a demora na formação do ministério do segundo mandato do petista, o qual classificou como "colcha de retalhos". "Começou mal, levar meio ano para montar um ministério, daqui a pouco é abril e o ministério não está formado", disse o ex-candidato ao Planalto. Assim como o presidente Lula costuma fazer, Alckmin aproveitou uma metáfora futebolística para atrair aplausos (e algumas vaias) da platéia. Torcedor do Santos, comparou a equipe da universidade ao time da Vila Belmiro na década de 60, citando Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

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